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Oposição propõe aumento da isenção do Imposto de Renda para faixa superior a R$ 5 mil
Deputado Junio Amaral defende emenda para isentar rendimentos de até R$ 10 mil mensais.
BRASÍLIA - O deputado federal Junio Amaral (PL-MG) revelou que a oposição está considerando a apresentação de uma proposta unificada para aumentar a faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) além do que foi sugerido pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Durante uma entrevista ao programa Café com Política, ele explicou: “A ideia é que a gente apresente uma emenda para aumentar esse valor”.
Proposta de Emenda
A emenda deverá sugerir uma alíquota de 0% do IR para quem recebe entre R$ 8 mil e R$ 10 mil mensais. Atualmente, o texto do governo isenta aqueles que ganham até R$ 5 mil por mês.
Ponto de Vista do Deputado
Segundo Amaral, “já passou da hora” de debater a revisão da tabela de isenção. Ele acredita que a proposta será aprovada “com facilidade” no Congresso Nacional. “Nós temos uma arrecadação que é uma das maiores do mundo, proporcionalmente falando. O Brasil precisa desafogar o indivíduo e precisa desafogar também o indivíduo que empreende”, afirmou.
Justificativa para a Mudança
Ele considerou justo que pessoas com rendimentos maiores também sejam contempladas com essa isenção, sugerindo que o valor adequado para a faixa de isenção poderia ser de R$ 8 mil a R$ 10 mil. Amarl acrescentou: “Eu acho que quanto mais o Estado sai das costas do indivíduo, melhor para geração de riqueza e para a prosperidade dele próprio”.
Compensações e Outras Propostas
O deputado também mencionou que a forma de compensação, como aumentar a alíquota para quem ganha a partir de R$ 50 mil por mês, deve ser analisada com mais cautela. Além disso, Junio Amaral é autor de uma proposta que garante prioridade na restituição de impostos para vítimas de desastres naturais ou pessoas desabrigadas. Essa proposta está atualmente em avaliação na Comissão de Finanças e Tributação.
“Acredito que isso é uma coisa muito óbvia. Eu acho que não precisaria de lei para isso, mas infelizmente algumas coisas acabam tendo que ser feitas por lei para que o Estado dê essa devida prioridade”, concluiu.