{{noticiaAtual.categoria.titulo}}

{{noticiaAtual.titulo}}

{{clima.temp}} °C

{{clima.description}} em

{{relogio.time}}

{{relogio.date}}
Pais temem transferência de escola para pessoas com deficiência em Minas Gerais
Fonte da imagem: https://midias.em.com.br/_midias/jpg/2025/02/27/520x405/1_whatsapp_image_2025_02_27_at_18_15_23-47310847.jpeg?20250227182342?20250227182342

Pais temem transferência de escola para pessoas com deficiência em Minas Gerais

Mudança de localização da Escola Pestalozzi levanta preocupações entre pais e funcionários sobre impactos na rotina dos alunos.

Por Admin

27/02/2025 21:07 · Publicado há 2 mêses
Categoria: Política

A transferência ou o encerramento das atividades de uma escola pode gerar transtornos a responsáveis, funcionários e alunos, que acabam tendo que se deslocar para outros locais a fim de dar prosseguimento aos estudos. O cenário é ainda mais complicado quando afeta pessoas com deficiência intelectual, já que mudanças de hábitos requerem tempo considerável de adaptabilidade e podem gerar transtornos na rotina. É o que vem preocupando pais e trabalhadores da Escola Estadual Pestalozzi, em Belo Horizonte.

Possível Mudança de Endereço

A instituição, que atende pessoas com deficiência intelectual, múltipla ou com transtorno global, pode ter seu endereço alterado. Segundo uma denúncia feita pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SindUte-MG), a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) estaria planejando transferir as atividades da Pestalozzi, atualmente localizada em um espaço amplo na Rua Timbiras, no Bairro Barro Preto, para um prédio onde hoje funciona a Escola Estadual Dona Argentina Vianna Castelo Branco, na Serra, ambos na Região Centro-Sul. A distância entre os dois locais é superior a 4,5 quilômetros, o que dificultaria a ida dos estudantes, especialmente aqueles que fazem uso do transporte público.

Impacto nas Rotinas dos Estudantes

"Os meninos estão acostumados a vir para cá. Aqui é uma área central. Muitos vêm acompanhados pelos pais, que moram em locais distantes, como Esmeraldas (na Região Metropolitana de BH), e outros foram ensinados a virem para cá de ônibus. Mas é o único trajeto que eles sabem fazer; se pedir para ir para outro lugar, é outro processo", relatou uma servidora.

Preocupações com o Espaço

Outro problema destacado é a diferença no espaço físico. Enquanto o imóvel no Barro Preto conta com um território amplo, com áreas verdes e quadra para atividades com os cerca de 40 alunos, o prédio na Serra, que já abriga outros estudantes, possui uma área menor que a atual. A escola Pestalozzi atende pessoas que possuem paralisia cerebral, Síndrome de Down, Transtorno do Espectro Autista, entre outras condições, com idades variando de 20 a 60 anos.

Desmarcação de Reuniões

Os servidores chegaram a buscar apoio na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), com a deputada estadual Beatriz Cerqueira (PT), que reclamou da falta de informações dadas aos profissionais e destacou que irá acompanhar o caso. Inicialmente, duas reuniões foram marcadas para o dia 27/02 visando discutir a situação. Uma com os servidores, às 14h, e outra com os pais e responsáveis dos estudantes, às 13h, mas ambas foram desmarcadas na noite anterior.

Posição da Secretaria de Educação

Em contato, a Secretaria de Educação negou, por meio de uma nota, que haja planos para a alteração do local de funcionamento. A nota destacou que "a continuidade das atividades e a qualidade do ensino estão garantidas" e que a comunidade escolar "pode permanecer tranquila quanto à organização das unidades".

Esse site usa cookies.

Nós armazenamos dados temporariamente para melhorar a sua experiência de navegação e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento.

Termos de uso & Política de privacidade