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Silvio Almeida refuta acusações de assédio e critica rival político
Ex-ministro dos Direitos Humanos fala sobre a ministra Anielle Franco durante entrevista antes de depoimento à Polícia Federal.
BRASÍLIA – Em sua primeira entrevista após ser demitido do governo Lula devido a denúncias de importunação sexual, o ex-ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, negou integralmente as acusações feitas pela ministra Anielle Franco (Igualdade Racial) e por outras mulheres. A entrevista foi publicada pelo UOL nesta segunda-feira (24), um dia antes de Almeida prestar depoimento na Polícia Federal em Brasília, em um inquérito que investiga o caso, que está sob segredo de Justiça.
Reações e Defesas
Silvio Almeida alegou que Anielle Franco, assim como ele, foi vítima de uma “armadilha” política. Durante a entrevista, Almeida afirmou que a situação não passou de “fofoca” e que a ministra se deixou levar por um personagem. Ele declarou: “Acho que ela caiu numa armadilha. Ela se perdeu num personagem. Para tentar me desgastar, ela participou desse espalhamento de fofocas e intrigas sobre mim”. Almeida sugeriu que o objetivo de Anielle seria minar sua credibilidade em círculos importantes.
Detalhes das Acusações
Questionado sobre as alegações de que a importunação teria começado durante a transição entre a eleição e a posse de Luiz Inácio Lula da Silva, Almeida negou ter tido convívio significativo com Anielle naquele período, mencionando que apenas se encontrou com ela em duas ocasiões. Ele também refutou as afirmações de que teria feito “sussurros eróticos” ou passado a mão nas pernas dela durante uma reunião.
Fofocas e Intrigas na Política
O ex-ministro expressou sua indignação ao dizer que havia uma cultura de “fofoca” e intriga no governo, com pessoas dedicadas a vazar informações falsas para a imprensa. Almeida ainda comentou sobre outra acusação feita pela professora Isabel Rodrigues, ressaltando a amizade entre eles e sugerindo que a denúncia poderia estar ligada a interesses políticos dela.
Reflexões Pessoais e Reações
Almeida afirmou que não se sentiu decepcionado com Lula, destacando que o presidente não teve alternativa a não ser a demissão. Ele também mencionou que ficou em silêncio por um período para entender a situação e cuidar da sua saúde e da sua família. “Estou indignado. Todas as pessoas que estão se referindo a mim desse jeito vão ser responsabilizadas”, concluiu.