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Minaspetro critica comentários de Lula sobre preços de combustíveis
Sindicato aponta desconexão do presidente com a realidade do mercado ao atribuir culpa a estados e postos
O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais (Minaspetro) rechaçou as afirmações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que responsabilizou os Estados e os postos pelo aumento dos preços dos combustíveis no país. Para o Minaspetro, os comentários do chefe do Executivo federal ignoram variáveis como custo de distribuição, margem de lucro e frete, evidenciando uma "total desconexão com a realidade do mercado".
Nota de Repúdio
Em nota divulgada nesta terça-feira (18 de fevereiro), o Minaspetro caracterizou as declarações de Lula como "maldosas", afirmando que o presidente estaria "afrontando" a classe produtiva e provocando distúrbios na economia desde o início de seu terceiro mandato. A nota menciona: "A impressão é de que você sabe como funciona a dinâmica do mercado de combustíveis, mas se vale de uma narrativa cruel para criar uma cortina de fumaça".
Fatores Ignorados
A entidade ressalta que a cadeia produtora considera diversos fatores além do preço do combustível, incluindo custo de distribuição e desafios como o crime organizado que atua no setor, utilizado para lavagem de dinheiro. O Minaspetro ainda destaca que os proprietários de postos são "pequenos empresários que sustentam suas famílias" e desempenham um papel importante na economia local.
A Culpa é do Governo
"A culpa não é do posto, é do imposto, presidente!", enfatiza a nota, referindo-se à carga tributária que incide sobre os combustíveis. As declarações de Lula foram feitas durante o lançamento do Programa de Renovação da Frota Naval do Sistema Petrobras, em Angra dos Reis (RJ), onde o presidente afirmou que a Petrobras muitas vezes não é a responsável pelos aumentos nos preços do gás, diesel, álcool e gasolina, e que é essencial informar ao público sobre quem são os reais responsáveis.