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Fonte da imagem: https://www.otempo.com.br/content/dam/otempo/editorias/economia/2024/5/economia-consulta-medica---planos-de-saude-1714740289.jpeg
Novo plano de saúde com mensalidade abaixo de R$ 100 é proposto pela ANS
Agência busca aumentar o acesso à saúde suplementar para a população brasileira
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) lançou uma consulta pública para discutir a implementação de um novo tipo de plano de saúde, destinado a cobrir apenas consultas eletivas e exames, sem incluir internações ou atendimento de emergência. Segundo Alexandre Fioranelli, diretor de normas e habilitação de produtos da ANS, a expectativa é que esse plano tenha um valor mensal inferior a R$ 100.
Objetivo do Novo Plano
O principal intuito da ANS com essa proposta é ampliar o acesso da população brasileira aos serviços de saúde. Atualmente, apenas 25% da população possui um plano de saúde. Fioranelli estima que essa nova modalidade pode beneficiar até 80 milhões de brasileiros e aliviar a demanda nos serviços de saúde pública, especialmente no Sistema Único de Saúde (SUS).
Características e Limitações
O novo plano será comercializado sob algumas restrições. Ele incluirá consultas com médicos de diversas especialidades, como clínico geral, ginecologista, pediatra, ortopedista e geriatra, além de permitir encaminhamentos para especialistas quando necessário. Contudo, em situações de emergência, o usuário deste plano deverá recorrer ao SUS, pois não haverá cobertura para atendimentos de pronto-socorro ou internações.
Reajuste e Regulação
Uma das novidades é que a ANS não irá estabelecer limites para os reajustes de preços desse novo modelo, o que diferentemente dos planos existentes. Segundo Fioranelli, o mercado regulará esses preços, uma vez que as operadoras terão interesse em não aplicar reajustes excessivos, sob pena de perder clientes.
Período Experimental e Integração com o SUS
O modelo será testado durante um período experimental de dois anos. Durante esse tempo, não será possível realizar a portabilidade para outros planos de saúde. As operadoras que desejarem participar desse formato deverão registrá-lo como plano coletivo por adesão, com uma coparticipação limitada a 30% dos custos dos serviços utilizados.
Opiniões e Expectativas
Especialistas têm opiniões variadas sobre essa nova proposta. Alguns acreditam que, apesar de trazer grandes benefícios para a população que atualmente não tem acesso a planos de saúde, as limitações de cobertura podem deixar muitas pessoas desassistidas em momentos críticos. A ANS, por sua vez, espera que essa modalidade ajude a diagnosticar precocemente doenças, contribuindo para a saúde pública e a redução de custos no longo prazo.
Conclusão
Com a implementação deste novo modelo, a ANS espera promover um acesso mais amplo à saúde, ao mesmo tempo que desafoga os serviços de saúde pública. As discussões sobre a proposta continuam, e o feedback da população será crucial para a definição final da sua regulamentação.