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Sorotipo 3 da dengue gera preocupação durante o Carnaval; MG usa drones na prevenção
Com a chegada do Carnaval, Minas Gerais intensifica ações de controle do Aedes aegypti para evitar novos surtos da doença.
A aglomeração típica dos blocos de rua e das festas de Carnaval traz um alerta para o aumento dos casos de dengue, especialmente do sorotipo 3, em Minas Gerais. Esse tipo de infecção voltou a ser notificado após 17 anos e agora encontra um cenário favorável para sua propagação, já que a população está vulnerável.
Medidas de Prevenção
Para mitigar o risco de um surto de arboviroses, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) está investindo em estratégias de prevenção contra os focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. As iniciativas incluem a ampliação do uso de drones no estado e a capacitação das equipes de saúde para evitar fatalidades.
Alerta de Autoridades
O secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, destacou que "o Carnaval é sempre um momento de alerta para a propagação de doenças". Ele alerta que a chegada de turistas potencialmente infectados e a presença dos mosquitos podem aumentar a transmissão da doença. Por isso, o controle do vetor é essencial.
Dados Recentes
Até 3 de fevereiro, Minas Gerais já registrou 19.598 casos prováveis de dengue, com 2 mortes confirmadas e outras 11 em investigação. Baccheretti reforça que, durante as festividades, é fundamental adotar cuidados para prevenir a dengue, como o uso de repelente, incluindo para quem já está doente.
Iniciativas de Vigilância
O estado destinou R$30 milhões para a estratégia “Vigidrones”, que utiliza drones para identificar focos do Aedes aegypti em áreas de difícil acesso. Com essa tecnologia, mais de 400 municípios já estão equipados, permitindo ações corretivas mais eficazes.
Treinamento e Vacinação
Além disso, o estado investiu R$28 milhões em veículos para aplicação de inseticidas e está capacitando profissionais de saúde para melhor diagnosticar e tratar a dengue, ajudando a reduzir a mortalidade. A principal esperança para minimizar os casos é a ampliação do público-alvo da vacina contra a dengue em Minas Gerais, com ênfase na produção do Instituto Butantan, que permitirá vacinar idosos e aumentar a disponibilidade de doses.