{{noticiaAtual.titulo}}

Fonte da imagem: https://midias.em.com.br/_midias/jpg/2025/02/13/520x405/1_janela_quebrada_do_palacio_do_planalto_em_8_1-46438431.jpg?20250213124620?20250213124620
Bolsonaristas usam caso de foragido para pressionar Motta pela anistia
Ezequiel Ferreira Luis, preso durante os ataques de 8 de janeiro, é utilizado como argumento por parlamentares da oposição.
Um motorista de carreta, condenado a 14 anos de prisão e foragido desde o ano passado, tornou-se um símbolo para parlamentares da oposição que buscam pressionar o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), a discutir a anistia para os envolvidos nos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023.
Contexto da Prisão
Ezequiel Ferreira Luis, de 43 anos, foi preso em flagrante pela Polícia Militar dentro do Palácio do Planalto, que foi danificado, assim como as sedes do Legislativo e do Judiciário. Ele é pai de seis filhos e havia sido beneficiado com liberdade provisória, mas retirou sua tornozeleira eletrônica após a condenação. Seu mandado de prisão, expedido em 1º de julho do ano passado, ainda não foi cumprido.
Argumentação da Defesa
A defesa de Ezequiel argumenta que ele estava na capital federal a trabalho e não tinha conhecimento das depredações que ocorreriam. Segundo depoimento, sua intenção era devolver um veículo alugado. No entanto, ele foi identificado como parte do grupo que depredou o Palácio do Planalto durante os protestos.
Pressão Política
Recentemente, a esposa de Ezequiel, Vanessa Vieira, acompanhada de seus filhos, foi à Câmara dos Deputados pedir "misericórdia" a Motta. Ela afirmou que não existem provas que incriminem seu marido, ressaltando que não há evidências físicas ou testemunhais contra ele. Os parlamentares da oposição têm utilizado essa situação para reforçar o pedido de anistia no Congresso.
Debates no STF
Durante o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), a decisão não foi unânime. O relator, Alexandre de Moraes, defendeu a pena de 14 anos, argumentando que a versão da defesa não se sustenta, enquanto outros ministros sugeriram penas menores ou mesmo a absolvição por falta de provas concretas.