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Oposição intensifica pressão para aprovação da anistia na Câmara dos Deputados
Deputados da oposição se reúnem com o presidente da Câmara para discutir tramitação em regime de urgência
BRASÍLIA — A recente declaração do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), que se posicionou contra a caracterização dos eventos de 8 de janeiro como uma intentona golpista, gerou otimismo entre os membros da oposição. Eles veem isso como um sinal positivo para a tramitação do Projeto de Lei (PL) que visa a anistia de condenados e foragidos. A pressão para a votação desse projeto se intensificou na terça-feira (11), quando o líder opositor, Zucco (PL-RS), junto ao relator Rodrigo Valadares (União Brasil-SE) e os deputados Nikolas Ferreira (PL-MG) e Rodolfo Nogueira (PL-MS), solicitaram uma reunião com Motta. Participou também do encontro Vanessa Vieira, que é mãe de seis filhos, um dos quais é réu e foragido por sua participação nos atos de 8 de janeiro.
Expectativas da Oposição
Os deputados deixaram a reunião com a sensação de que Motta demonstrou 'sensibilidade' em relação à situação dos presos. "A fala do Hugo Motta é muito responsável", afirmou Zucco. "O entendimento é que o tema está sendo amadurecido. O presidente está atento aos anseios da população. Precisamos virar essa página para chegar a um processo de pacificação", acrescentou.
Próximos Passos
Apesar do entusiasmo, Motta não se comprometeu com prazos para prosseguir com a tramitação do PL. O presidente informou que submeterá a proposta à análise do colégio de líderes. Além disso, ele consultará Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), presidente do Congresso Nacional, para entender o clima no Senado em relação ao projeto de lei. O objetivo da oposição, conforme antecipado por Nikolas Ferreira, é garantir agilidade para que a proposta seja votada ainda no primeiro semestre.
Manobras e Estratégias
Uma das questões discutidas durante a reunião foi a alteração do regime de tramitação do PL. O projeto, que estava prestes a ser votado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), foi retirado pela antiga presidência de Arthur Lira (PP-AL), que determinou que a proposta deveria passar por uma comissão especial antes de ser apreciada no plenário. Este movimento causou atrasos significativos na tramitação. Agora, a oposição busca reverter essa determinação e deseja que o projeto retorne à CCJ, seguido pela votação de um pedido de urgência para que a discussão ocorra diretamente no plenário.