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Ex-ministro defende reforma política e mudança de regime no Brasil
José Eduardo Cardozo sugere a criação de uma assembleia para discutir novas diretrizes governamentais.
O ex-ministro da Justiça e ex-deputado federal, José Eduardo Martins Cardozo (PT-SP), propõe que o Brasil implemente uma reforma política, favorecendo a transição para um sistema de governo semipresidencial ou parlamentar, além de um voto distrital misto. No entanto, ele alerta que essa mudança não deve ser realizada pelo Congresso, pois considera que os interesses eleitorais imediatos distorcem o processo.
Críticas ao Atual Sistema
Cardozo ressalta que atualmente as decisões políticas são influenciadas por cálculos que buscam beneficiar partidos a curto prazo. "A reforma não pode ser tratada como punição a alguém", afirma ele. Para o ex-ministro, a solução ideal seria a convocação de uma assembleia constituinte específica, formada por representantes eleitos apenas para esse fim, que não poderiam se candidatar a outros cargos pelos próximos cinco anos.
Movimento Político em Brasília
A discussão sobre a adoção do semipresidencialismo ganhou força com a apresentação de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) por deputados de diferentes partidos. Entretanto, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e outros membros da base do governo Lula se opõem à ideia.
Experiência e Reflexões
A visão de Cardozo sobre a necessidade de reformas foi moldada por sua experiência durante o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, onde atuou como advogado-geral da União. Ele abandonou a política partidária para se dedicar à advocacia e ao ensino. Cardozo critica o atual modelo presidencialista, argumentando que o mesmo confere aos parlamentares um poder excessivo sem a devida responsabilidade, citando o uso inadequado de processos de impeachment como uma retaliação política.
Futuro e Participação
Cardozo expressou interesse em participar da miniconstituinte que defende, caso seja convocada, indicando que aceitaria concorrer a uma vaga se necessário. Sua proposta visa não apenas a reforma política, mas também uma mudança significativa no regime de governo do país.