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Brasil despenca em índice de percepção da corrupção e registra pior nota histórica
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Brasil despenca em índice de percepção da corrupção e registra pior nota histórica

O país alcança a 107ª posição no Índice de Percepção da Corrupção de 2024, de acordo com a Transparência Internacional.

Por Admin

11/02/2025 13:27 · Publicado há 2 mêses
Categoria: Política

BRASÍLIA - O Brasil despencou no Índice de Percepção da Corrupção (IPC) e teve sua pior nota desde 2012, quando teve início a série histórica medida pela entidade Transparência Internacional.

Ranking e Notas ao Longo dos Anos

No relatório de 2024, o país ficou na 107ª posição, empatado com Argélia, Malauí, Nepal, Níger, Tailândia e Turquia. Em 2014, o Brasil chegou a figurar na 69ª posição no índice. Em 2022, estava na 96ª colocação e em 2023, em 104º lugar. O índice é medido com notas que vão de 0 a 100, onde quanto maior a pontuação, melhor a percepção de integridade do país. O Brasil obteve 34 pontos. O pico foi 43, nos anos de 2012 e 2014.

Comparações Internacionais

Em 2024, as maiores notas foram atribuídas à Dinamarca (90), Finlândia (88) e Cingapura (84). Os piores colocados no ranking foram Sudão do Sul (nota 8), Somália (9) e Venezuela (10).

Pontos Negativos e Críticas

A entidade listou 10 fatores que contribuíram negativamente para a avaliação do Brasil. Entre eles, destacam-se o “silêncio reiterado do presidente Lula sobre a pauta anticorrupção” e a continuidade no cargo do ministro das Comunicações, Juscelino Filho, que foi indiciado pela Polícia Federal por corrupção passiva, fraude em licitação e organização criminosa. Além disso, a percepção de crescente ingerência política na Petrobras e a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Anistia também foram mencionadas.

Aspectos Positivos no Combate à Corrupção

Apesar das críticas, alguns avanços foram destacados, como as decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) que promovem maior transparência e rastreabilidade das emendas parlamentares e o avanço nas investigações contra redes de corrupção envolvendo juízes.

Reação da CGU

A Controladoria-Geral da União (CGU) se manifestou rebutando a avaliação da Transparência Internacional, ressaltando que o IPC mede a percepção e não a ocorrência real de corrupção. A CGU destacou as limitações metodológicas do índice, afirmando que “o uso do IPC para embasar debates públicos pode levar a distorções que minam a confiança nas instituições democráticas”. A nota também apontou que eventos mencionados como fatores negativos ocorreram após a coleta de dados do índice, comprometendo a análise.

Compromisso com a Transparência

A CGU reafirmou seu compromisso com a transparência e o combate à corrupção, citando avanços significativos como melhorias no Portal da Transparência e um recorde de operações contra a corrupção em 2024, totalizando 47 ações. “A CGU segue firme em sua missão de garantir uma gestão pública transparente e reafirma a necessidade de um debate mais técnico e fundamentado sobre os métodos de avaliação da corrupção no Brasil e no mundo”, finalizou a nota.

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