O PSOL está projetando uma crise no palanque do presidente Lula no Rio de Janeiro para as eleições de 2026. O partido considera essencial lançar uma candidatura própria, de viés esquerdista, contra Eduardo Paes e o candidato que será indicado pelo governador Cláudio Castro. Para concretizar essa estratégia, o PSOL estadual precisará fazer parte de uma coligação distinta do PT no estado, uma vez que o PT optará por apoiar Paes.

Estratégia Eleitoral

O PSOL pretende pleitear a vice na chapa do prefeito carioca, uma manobra que poderá alterar as dinâmicas políticas na região. As coligações eleitorais podem ser formadas apenas para o período eleitoral e podem ser regionais, diferentemente das federações, que têm que ser mantidas por pelo menos quatro anos e abrangem o território nacional.

Expectativas e Desafios

Além disso, integrantes do PSOL no Rio de Janeiro afirmam que candidatos a vagas na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputados provavelmente desejarão algum tipo de apoio de Lula em suas campanhas, o que pode levar a uma situação semelhante à vivida pelo PDT nas eleições de 2022.

Histórico Recente

No ciclo eleitoral anterior, o PSOL apoiou a candidatura de Marcelo Freixo do PSB, mas ainda não superou a filiação de Freixo e Anielle Franco ao PT, o que continua sendo um ponto de discórdia dentro do partido.