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Novo comando do Congresso reafirma o poder do Centrão
Eleições de Davi Alcolumbre e Hugo Motta marcam continuidade nas decisões legislativas em 2025 e 2026
A eleição de Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) para o Senado e Hugo Motta (Republicanos-PB) para a Câmara dos Deputados, neste sábado, 1º de fevereiro de 2025, representa a continuidade do pragmatismo político do Centrão, que há anos domina o Congresso Nacional. Ambos os líderes ressaltaram a importância de manter as prerrogativas parlamentares, refletindo uma política que privilegia a busca por recursos, cargos e prestígio em detrimento de ideologias partidárias.
Resultados das Eleições
Alcolumbre foi eleito no primeiro turno com 73 votos, superando a necessidade de 41. Com isso, ele se torna o terceiro presidente do Senado mais votado desde a redemocratização. Por outro lado, Hugo Motta conquistou 444 votos na Câmara, bem acima dos 257 necessários. A amplitude das alianças que garantiram suas vitórias abrangeu desde o PL até o PT, mostrando a força do Centrão nas articulações políticas.
Apoio e Alinhamento Político
Após a confirmação de Alcolumbre no Senado, um momento simbólico destacou a dependência das forças políticas em relação ao Centrão: Alcolumbre recebeu uma ligação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, parabenizando-o. Esta interação exemplifica a interdependência entre o governo e o Centrão, tanto para a governabilidade quanto para a estratégia eleitoral.
Expectativas para a Nova Direção
Hugo Motta, ao assumir a presidência da Câmara, prometeu ser um presidente “mais igual”, buscando promover a inclusão e a transparência nas decisões. Ele se distancia da centralização de Arthur Lira, sendo visto como mais previsível e fácil de negociar. Ambos os presidentes enfatizaram a necessidade de harmonia entre os poderes, ao mesmo tempo em que deixaram claro que a pressão por recursos e apoio continua sendo uma prioridade.