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Mercado financeiro aumenta previsão da inflação pelo 19º semana seguida
Especialistas elevam expectativa do IPCA para 2025, mantendo indicadores econômicos estáveis
Os economistas consultados pelo Banco Central revisaram para cima a previsão da inflação para este ano pela 19ª semana consecutiva. Conforme o boletim divulgado em 24 de fevereiro de 2025, os analistas agora esperam que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) encerre o ano em 5,65%, o que representa um aumento de 0,05 ponto percentual em relação ao último levantamento.
Metas de inflação e perspectivas futuras
Com essa atualização, a inflação permanece acima do limite máximo da meta estipulada pelo Banco Central, cujo centro oficial é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Além disso, a previsão para o índice em 2026 foi elevada de 4,35% para 4,40%, enquanto para 2028 o mercado antecipa uma leve redução do IPCA, passando de 3,80% para 3,79%.
Taxa Selic e câmbio mantidos
Em relação à taxa Selic, a expectativa se manteve em 15% para 2025, sem alterações também para os anos seguintes: 12,5% em 2026, 10,5% em 2027 e 10% em 2028. Quanto ao câmbio, a previsão para o dólar sofreu uma leve queda, com o valor estimado para este ano passando de R$ 6 para R$ 5,99.
Atividade econômica e atenção a medidas governamentais
A perspectiva para o Produto Interno Bruto (PIB) também se manteve estável, com crescimento estimado em 2,01% para 2025 e 1,7% para 2026. Para 2027, houve um ajuste positivo, elevando a expectativa de crescimento de 1,98% para 2%. Estes dados refletem o resultado da divulgação do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) da semana anterior, que indicou crescimento de 3,8% em 2024, apesar da contração maior que o esperado em dezembro, apontando para uma desaceleração no último trimestre do ano.
Os investidores também estão atentos aos comentários recentes de membros do governo acerca de possíveis medidas para controlar a inflação elevada dos alimentos, consideradas essenciais pelo Executivo para conter a trajetória dos preços.
