A cantora e empresária Preta Gil faleceu neste domingo (20/7), aos 50 anos, após uma batalha contra o câncer colorretal, diagnosticado em janeiro de 2023. O presidente Lula expressou suas condolências nas redes sociais, ressaltando que "Talentosa e batalhadora em tudo o que fazia -seja como artista, seja como empresária-, Preta seguiu espalhando a alegria de viver mesmo nos momentos mais difíceis de seu tratamento".

Manifestação de autoridades

Logo após a notícia da morte, Lula telefonou para Gilberto Gil e Flora para prestar conforto à família. Ele também enviou um abraço para Sandra, o filho Francisco e a neta Sol de Maria. O vice-presidente Geraldo Alckmin destacou que Preta Gil foi uma artista que iluminou a vida das pessoas, quebrando padrões e enfrentando o preconceito com coragem e autenticidade.

A ministra Anielle Franco lembrou a luta da cantora contra o racismo, machismo, gordofobia e a doença, apontando que ela nunca perdeu sua ternura e voz. O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, afirmou que a partida precoce de Preta Gil entristeceu o país, destacando seu otimismo e legado artístico.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, manifestou pesar pela perda, destacando a alegria e as vibrações positivas que Preta transmitia por onde passava. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, também elogiou a coragem e o talento da artista, ressaltando sua luta com dignidade e generosidade.

Trajetória e enfrentamento da doença

Em agosto de 2024, Preta Gil revelou que o câncer havia se espalhado para quatro pontos diferentes do corpo. Durante o tratamento, ela dividiu seu tempo entre o Brasil e os Estados Unidos. Mesmo debilitada, continuou participando de turnês, incluindo um show que uniu três gerações da família Gil e a despedida de seu pai dos palcos.

Em declarações ao jornal, a cantora disse que as apresentações eram parte do seu processo de cura. Ela mantinha total transparência com seu público por meio das redes sociais, compartilhando suas vulnerabilidades sem receio.