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Lula despacha ministros para votação e reivindica 'paternidade' sobre Motta e Alcolumbre
Dez ministros com mandato se licenciam para apoiar as candidaturas no Senado e na Câmara
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou que todos os ministros que possuem mandato parlamentar se licenciem para votar na eleição para as presidências da Câmara e do Senado, que ocorre no próximo sábado, 1º. Essa ação demonstra apoio aos acordos estabelecidos nas duas casas, que resultaram quase unanimemente nas candidaturas de Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) para o Senado e Hugo Motta (Republicanos-PB) para a Câmara.
Ministros em Licença
Dentre os doze ministros com mandato, dez retornarão temporariamente à Câmara e ao Senado. Apenas Marina Silva, do Meio Ambiente, e Sônia Guajajara, dos Povos Indígenas, não participarão, alegando problemas pessoais. Marina é membro da Rede e Sônia pertence ao PSOL, partidos que formam uma federação e que têm como candidato à presidência da Câmara o deputado Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ). A ausência delas não deve impactar os acordos já estabelecidos, já que os suplentes votarão em seus lugares.
Articulação Política
O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, organizou a estratégia e também irá se licenciar para assumir seu cargo de deputado federal durante as votações. Na Câmara, desembarcarão ministros como André Fufuca (Esporte) e Celso Sabino (Turismo), enquanto no Senado chegarão Camilo Santana (Educação) e Carlos Fávaro (Agricultura).
Paternidade da Articulação
O apoio dos ministros ao Senado e à Câmara reflete o favoritismo dos candidatos, permitindo que Lula sostenha que o governo tem a 'paternidade' na articulação que resultou na escolha desses nomes. Essa questão é especialmente relevante dado o receio do governo sobre a possível dinâmica política que Davi Alcolumbre poderia implementar, evocando a experiência de Arthur Lira (PP-AL) na Câmara.
Expectativas Futuras
A preocupação do governo com o Senado é palpável, com aliados aconselhando Lula a reintegrar alguns senadores à reforma ministerial planejada para março, apesar de sua relutância em afastar figuras como Camilo Santana e Wellington Dias, que desempenham papéis cruciais em políticas públicas significativas para o Partido dos Trabalhadores.