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Boulos, cotado para ministério de Lula, intensifica críticas ao centrão com discurso voltado à desigualdade
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Boulos, cotado para ministério de Lula, intensifica críticas ao centrão com discurso voltado à desigualdade

Deputado federal utiliza redes sociais para denunciar suposta aliança entre centrão e direita, apontando impacto sobre políticas sociais do governo Lula.

Por Admin

03/07/2025 14:56 · Publicado há 12 horas
Categoria: Política

O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), que foi candidato de Lula à prefeitura de São Paulo em 2024 e está entre os nomes cotados para a Secretaria-Geral da Presidência, tem ampliado o tom de suas críticas ao centrão por meio das redes sociais. Seus ataques ganharam força após o Congresso derrubar o decreto do IOF (Imposto sobre Operação Financeira), fato que mobilizou uma ofensiva do campo lulista contra setores do parlamento.

Contexto das Críticas

Boulos argumenta que a recente derrota do governo Lula na votação do IOF foi resultado da resistência do Executivo às pressões do Congresso e do mercado financeiro para reduzir investimentos públicos voltados à população mais pobre. Em suas publicações, o deputado afirma: "Se juntam para derrubar o decreto do Lula e tentar forçar o governo a fazer os cortes no lombo do povo. É o lobby dos bilionários que atuou para que eles não paguem nada e o povo pague a conta".

Atuação nas Redes Sociais

Dos 21 conteúdos mais recentes em seu perfil no Instagram, 10 são ataques ao centrão ou à direita no Congresso, enquanto outros quatro destacam a defesa da justiça tributária. O discurso de Boulos ecoa entre aliados, embora ele ainda evite utilizar expressões mais agressivas como "Congresso inimigo do povo", diferentemente de outros parlamentares próximos. Também não foram direcionadas críticas diretas ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), apesar do desconforto manifestado por Motta diante da campanha governista.

Reação de Outras Lideranças

A postura combativa de Boulos contrasta com a de outros nomes do governo e da base aliada. O deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) e o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), adotaram tom mais moderado em suas manifestações. A ministra Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) também enfatizou o respeito institucional em suas redes, afirmando: "O debate, a divergência, a disputa política fazem parte da democracia. Mas nada disso autoriza os ataques pessoais e desqualificados nas redes sociais contra o presidente da Câmara, deputado Hugo Motta".

Repercussão e Ofensiva Governista

Após a derrota sobre o IOF, aliados do governo intensificaram a mobilização digital, alegando que o Congresso estaria protegendo privilégios ao derrubar as alíquotas. Publicações e vídeos, inclusive com uso de inteligência artificial, ilustram trabalhadores arcando com o maior peso tributário, enquanto bancos, casas de apostas e bilionários — os chamados "BBB" — não seriam impactados. O presidente Lula também destacou enfrentar resistência sempre que propõe taxar os mais ricos.

Disputas Institucionais e Tentativas de Conciliação

Em resposta à decisão do Congresso, a Advocacia-Geral da União ingressou com ação no Supremo Tribunal Federal, argumentando que o decreto legislativo sobre o IOF fere o princípio da separação dos poderes. O movimento gerou reações entre ministros do Supremo, preocupados com o acirramento institucional. O ministro Gilmar Mendes, em Lisboa, afirmou: "Eu espero que aqui se construa uma solução. Eu acho que essa crise do IOF é mais a revelação de um sintoma do que da doença. Nós precisamos tratar da doença, a falta de diálogo, a falta de coordenação. Isso aqui é apenas a ponta do iceberg de uma crise. Nós precisamos resolver e debelar a crise".

Posicionamento de Boulos

Procurado pela reportagem, Boulos declarou que não houve incômodo por parte de seus colegas parlamentares em relação às suas postagens. Segundo ele, "As críticas são parte do jogo democrático. Da mesma forma que a direita ataca, tem que saber ser atacada. É importante o povo saber o que está em jogo no país neste momento".

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