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Crescimento do mercado de rações: gatos superam cães
Estudo revela mudança nas preferências dos consumidores brasileiros em relação a rações para pets.
O mercado pet no Brasil continua a apresentar um crescimento constante, conforme destaca Fernando Jun Suzuki, diretor comercial da PremieRpet, uma das principais empresas brasileiras no segmento de alimentos para cães e gatos. Segundo ele, a média anual de crescimento do setor varia entre 5% e 7%. No entanto, uma mudança significativa foi observada: a vendas de produtos voltados para gatos estão superando as de cães, marcando uma inversão de tendência no mercado.
O crescimento dos gatos nos lares brasileiros
Tradicionalmente, o mercado de rações sempre teve os cães como protagonistas. Contudo, a mudança nas preferências dos consumidores está contribuindo para que os gatos ganhem cada vez mais espaço nos lares brasileiros. "O gato tem ganhado cada vez mais importância nos lares brasileiros", afirma Suzuki, refletindo sobre essa nova realidade.
Investimentos e expansão da indústria
A PremieRpet, que possui marcas reconhecidas como Golden e Vitta Natural, está liderando o mercado de alimentos premium para pets e anunciou um investimento de R$ 1,1 bilhão na construção de um novo polo industrial em Porto Amazonas, Paraná. A nova unidade terá capacidade para produzir 120 mil toneladas de ração neste ano, um aumento de 20% em relação ao ano anterior, e promoverá a geração de 400 empregos diretos e 700 indiretos.
Perspectivas futuras e crescimento do setor
O Brasil é o terceiro país que mais consome produtos para animais de estimação, e as projeções indicam um crescimento robusto para o mercado de pets. De acordo com a Abinpet, o número de cães no Brasil chegou a 68 milhões em 2023, enquanto o de gatos é estimado em 34 milhões. Essas cifras podem aumentar ainda mais até 2030, onde se espera que o número de cães chegue a 70,9 milhões e o de gatos a 41,6 milhões.
A evolução dos hábitos dos consumidores
Durante a pandemia de Covid-19, muitos brasileiros adotaram pets, buscando companhia durante o isolamento. Uma pesquisa do Sebrae revelou que 50% dos entrevistados adquiriram gatos nesse período. Essa mudança nos hábitos dos consumidores está refletindo diretamente no crescimento do setor, com um faturamento registrado de R$ 42 bilhões em alimentos para pets em 2024, apresentando uma evolução de 12% em relação a 2023.