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Fonte da imagem: https://www.otempo.com.br/content/dam/otempo/editorias/cidades/2024/5/17/cidades-minas_gerais-vicosa-policiais-1715986828.jpg
Detentos do Complexo Penitenciário de Ponte Nova realizam greve de fome
Prisioneiros protestam por alimentação inadequada e condições de encarceramento
Detentos do Complexo Penitenciário de Ponte Nova iniciaram uma greve de fome nesta segunda-feira (2 de junho) como forma de protesto por "alimentação digna" e para denunciar supostas agressões praticadas por policiais. Em nota, o governo de Minas afirmou que "não procede a informação sobre comida estragada" e destacou que "não compactua com desvios de conduta de profissionais no relacionamento com os presos", ressaltando que todos os casos são devidamente apurados.
Condições de alimentação
Uma familiar de um detento relatou que "a comida distribuída chega a ser insalubre de tão azeda" e mencionou que, no mês anterior, vários detentos passaram mal por causa do alimento fornecido. Ela mencionou ainda que os presos estão enfrentando problemas de saúde, como tuberculose.
Denúncias de superlotação e maus-tratos
Outro ponto de protesto é a superlotação e os maus-tratos dentro da unidade. Os denunciantes afirmam que "os presos estão sendo colocados em castigo, e os policiais estão batendo neles dia após dia". A situação é descrita como caótica, com detentos de diferentes facções misturados e dificuldades nas visitas, que são agendadas para dias em que os familiares não podem ir.
Manifestação de familiares
Nesta terça-feira (3 de junho), uma manifestação foi realizada por familiares dos detentos, que reivindicaram, entre outros pontos, o direito de levar alimentos a seus parentes. Conforme mencionado por uma das manifestantes, "Antigamente, entrávamos com comida, mas até isso cortaram, alegando que é para evitar desperdício". Ela expressou a frustração com a opressão que enfrentaram durante o ato.
Resposta do governo
O governo de Minas negou que a comida distribuída aos detentos seja estragada e ressaltou que, em casos de descumprimento da garantia de qualidade prevista em contrato, são adotados procedimentos administrativos imediatos, que podem incluir multas. Sobre a morte de um detento de 35 anos, o governo afirmou que o incidente está sendo investigado e que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado para atestar o óbito.