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Governo federal alcança arrecadação recorde em 2024
Com um total de R$ 2,65 trilhões, a receita do governo apresenta aumento significativo em comparação ao ano anterior.
O governo federal registrou uma arrecadação recorde em 2024, totalizando R$ 2,65 trilhões, o que representa um aumento de 9,62% em relação ao ano anterior, já descontado o efeito da inflação, conforme anunciado pela Receita Federal nesta terça-feira (28).
Desempenho Mensal
Somente em dezembro, a arrecadação alcançou R$ 261,3 bilhões, refletindo um crescimento real de 7,78% em comparação ao mesmo mês de 2023. Este resultado se destaca como o melhor para dezembro desde o início da série histórica em 1995.
Fatores Contribuintes
A administração do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) adotou uma série de medidas para fortalecer o caixa, com o crescimento do PIB e o aumento de preços contribuindo para a melhoria Das receitas. Parte desse esforço se deu pela tributação dos rendimentos acumulados pelos super-ricos em fundos exclusivos e ganhos em fundos localizados em paraísos fiscais.
Resultados da Tributação
De acordo com a Receita Federal, a arrecadação gerada pela taxação de fundos exclusivos somou R$ 13 bilhões, enquanto que a cobrança de impostos sobre ganhos em paraísos fiscais rendeu R$ 7,67 bilhões. A diminuição nas compensações tributárias também colaborou para o aumento na arrecadação, que ficou em R$ 236,85 bilhões, abaixo dos R$ 248 bilhões do ano anterior.
Receitas Administradas
Considerando as receitas administradas pela própria Receita Federal, que incluem impostos e contribuições, a arrecadação total de PIS/Cofins subiu 18,6% em termos reais, atingindo R$ 541,7 bilhões. Já a receita previdenciária cresceu 5,34% acima da inflação, totalizando R$ 685 bilhões. Outros tributos, como o Imposto de Importação e o Imposto de Renda Retido na Fonte, também registraram aumentos significativos.
Resultados Fiscais
Esses resultados positivos ajudaram o governo a cumprir a meta fiscal para 2024, que foi encerrada com um déficit de 0,1% do PIB, ou 0,37% ao considerar gastos extras devido a enchentes e outras crises. A meta estabelecida previa um déficit zero, permitindo uma margem de tolerância de até 0,25% do PIB.