O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), teve um ano repleto de complicações de saúde que culminaram em seu falecimento na manhã de quarta-feira (26/3), após uma parada cardiorrespiratória.

Diagnóstico e Tratamento

Durante a campanha eleitoral, Fuad foi diagnosticado com um linfoma não-Hodgkin, um tipo de câncer que afeta o sistema linfático. Apesar do diagnóstico, ele decidiu continuar com suas atividades, equilibrando sua rotina administrativa e a campanha ao lado de sessões de quimioterapia.

Internações e Recuperações

Aos 77 anos, Fuad se mostrou otimista em relação ao tratamento. Em julho do ano passado, ele comunicou ao público que estava em tratamento e, ao lado da esposa Mônica Drummond, comentou com bom humor sobre as possíveis consequências do tratamento, afirmando que isso não afetaria seu comprometimento com o trabalho.

Após sua reeleição, Fuad enfrentou uma série de internações. A primeira ocorreu em 23 de novembro, devido a fortes dores nas pernas causadas por neuropatia periférica, um efeito colateral do tratamento oncológico. Em seu retorno ao lar, ele expressou gratidão pelas mensagens de apoio e reafirmou seu compromisso com a cidade.

Desafios Intensificados

Menos de duas semanas após sua alta, ele foi readmitido para tratar pneumonia e sinusite, permanecendo internado por uma semana. Em 15 de dezembro, após uma reavaliação que confirmou a remissão do câncer, Fuad voltou ao trabalho. Entretanto, problemas de saúde continuaram a surgir, com internações subsequentes por episódios de diarreia, sangramento intestinal e insuficiência respiratória aguda.

Falecimento e Legado

Fuad Noman deixa sua esposa Mônica Drummond, dois filhos e quatro netos. A Prefeitura de Belo Horizonte confirmou sua morte e indicou que informações sobre o velório e sepultamento serão divulgadas em breve.