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Mulher é detida por administrar casa de prostituição de alto padrão em Belo Horizonte
Quatro mulheres foram encontradas em condições análogas à escravidão durante a operação policial.
Uma mulher de 55 anos foi presa em flagrante no Bairro Cidade Jardim, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, por manter uma casa de prostituição em um imóvel de alto luxo, onde explorava quatro mulheres que viviam em situação análoga à escravidão. As jovens, com idades entre 20 e 25 anos, são de Manaus (AM). Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), a Polícia Militar (PMMG) foi acionada após uma denúncia anônima, e ao chegarem ao local, encontraram o imóvel trancado com correntes, enquanto as vítimas gritavam por socorro.
Condições das Vítimas
A delegada da PCMG, Marina Prado, informou que as vítimas viviam em condições precárias, tendo acesso a quartos pequenos, sujos e sem ventilação. "O relato delas era de quantidade de alimentos escassa e que estava ocorrendo uma apropriação de 60% do valor adquirido com os programas, o que dificultava o sustento das vítimas que também estavam impossibilitadas de deixar o imóvel", destacou.
Desdobramentos da Investigação
As quatro vítimas foram levadas à delegacia para prestar depoimento, mas, durante a troca de turnos, elas deixaram o local. Após contato telefônico, uma delas informou que estavam fugindo para outro estado, possivelmente por medo de retaliação, já que a investigada tinha outros registros de crimes. A suspeita, presa pelos crimes de rufianismo e por manter casa de prostituição, está detida no presídio de Vespasiano, aguardando audiência de custódia.
Repercussão
A delegada Danubia Quadros enfatizou a gravidade da exploração: "Explorar outros corpos para arrecadação financeira é gravíssimo. Outras vítimas dessa investigada podem procurar a PCMG para prestar depoimento".