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Família de jovem morta em viatura contestam versão da PM
Laudo do IML indica que a causa da morte da jovem foi estrangulamento, segundo advogado da família.
A família de Thainara Vitória Francisco Santos, de 18 anos, que morreu dentro de uma viatura da Polícia Militar em 14 de novembro do ano passado, em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, está contestando a versão apresentada pela PM, que alegou que a jovem teria falecido devido a um mal súbito.
Resultados do Laudo
De acordo com o advogado da família, Márcio dos Santos, o laudo do Instituto Médico Legal (IML) revela que a causa da morte de Thainara foi asfixia mecânica, resultante de estrangulamento na viatura. O inquérito da Polícia Civil permanece em segredo de justiça, e o laudo preliminar foi finalizado no início de dezembro, enquanto o exame toxicológico foi anexado na semana passada.
Desmentindo Alegações
Na ocasião do incidente, os policiais afirmaram que Thainara era usuária de drogas, mas o exame toxicológico não encontrou substâncias ilícitas em seu corpo. "Eles alegaram que a parada cardíaca poderia ter sido causada por uso de cocaína, mas o toxicológico desmonta essas alegações", afirmou o advogado. O laudo também revelou hematomas no pescoço e em outras partes do corpo, indicando que a jovem foi estrangulada.
Investigações em Andamento
A ocorrência envolveu a participação de 21 militares, dos quais cerca de sete tiveram contato direto com Thainara. O advogado pede que a autoria do crime seja individualizada, ressaltando a quantidade desproporcional de policiais presentes para uma ocorrência que, segundo eles, era simples.
Reivindicações da Família
A família está movendo um processo contra o estado, solicitando pensão para a filha de Thainara, de cinco anos. O pai, Reginaldo dos Santos, expressa sua indignação pela falta de resposta da Polícia Militar e pela continuidade das atividades dos policiais envolvidos no caso. Ele enfatiza: "A Polícia Militar, em momento nenhum, deu satisfação e nem afastou os PMs das atividades".