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Haddad após recuo no tarifaço: 'Ainda estamos longe do ponto de chegada'
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Haddad após recuo no tarifaço: 'Ainda estamos longe do ponto de chegada'

Ministro da Fazenda destaca avanço nas negociações com os EUA, mas mantém críticas às tarifas impostas a setores estratégicos do Brasil

Por Admin

05/10/2025 09:04 · Publicado há 1 dia
Categoria: Economia

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, avaliou nesta quinta-feira (31/7) que a decisão dos Estados Unidos de excluir parte dos produtos brasileiros da sobretaxa de 50% é um avanço importante, mas ainda está longe de ser suficiente. "Estamos longe do ponto de chegada", afirmou.

Contexto da Tarifa

Segundo Haddad, apesar do alívio parcial, a medida permanece injusta e será contestada tanto nas instâncias internas norte-americanas quanto em organismos internacionais. "É o ponto de partida de uma negociação. Na nossa opinião, houve sensibilidade para algumas considerações que nós já havíamos feito mais de uma vez de que isso não ia só afetar o trabalhador brasileiro, ia afetar o consumidor americano", declarou o ministro em conversa com jornalistas na sede do Ministério da Fazenda.

Setores Afetados e Negociações

O ministro ressaltou que o governo dos Estados Unidos acolheu parte dos argumentos brasileiros, mas destacou que ainda existem setores em situação "dramática" que precisam ser revistos com urgência. "Estamos num ponto de partida mais favorável do que se imaginava, mas longe do ponto de chegada", reforçou.

Na quarta-feira (30/7), o presidente dos EUA, Donald Trump, oficializou a tarifa extra de 50% sobre produtos do Brasil, com cerca de 700 exceções que isentaram segmentos como o aeronáutico, o energético e parte do agronegócio. Porém, produtos como carne bovina, café e frutas deverão sofrer impactos significativos.

Próximos Passos e Defesa do Comércio

Haddad informou que a assessoria do secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, entrou em contato para iniciar uma nova rodada de negociações. "A primeira foi em maio, na Califórnia. Haverá agora uma segunda conversa. Vamos levar às autoridades americanas os nossos pontos de vista", afirmou.

O ministro também garantiu que o Brasil vai recorrer das decisões "nas instâncias devidas" e reforçou a postura do governo Lula em favor do equilíbrio comercial entre os blocos econômicos. "Nós estamos no mesmo continente, nós temos que buscar mais integração, mais parceria", pontuou.

Política Externa e Medidas Internas

Para Haddad, a política externa brasileira tem buscado ampliar exportações de forma equilibrada, evitando dependência excessiva de um único parceiro. "O Brasil tem uma economia grande e não pode ser apêndice de nenhuma outra. Nem da China, nem da União Europeia, nem dos Estados Unidos", declarou.

Além disso, o ministro anunciou que o governo está finalizando um pacote de medidas para proteger a indústria nacional, que será ajustado conforme o novo cenário tarifário. "Os atos já estão sendo preparados aqui na Fazenda para encaminhamento à Casa Civil. Nos próximos dias, vamos ter anúncios nessa direção", adiantou.

Apelo por Integração Regional

Ao concluir, Haddad fez um apelo por mais integração regional. "Nós estamos no mesmo continente, temos que buscar mais parceria. O comércio do Brasil com os Estados Unidos já representou 25% das nossas exportações. Hoje, representa só 12%. Ao invés de crescer, diminuímos. Essa atitude vai nos afastar ainda mais", completou.

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