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Streaming cresce enquanto TV por assinatura cai nos lares brasileiros
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Streaming cresce enquanto TV por assinatura cai nos lares brasileiros

Número de domicílios com acesso a plataformas de streaming aumentou em 2024, enquanto TV por assinatura perde espaço, segundo IBGE

Por Admin

05/10/2025 06:32 · Publicado há 16 dias
Categoria: Economia

Enquanto os serviços de TV por assinatura perdem espaço nos domicílios brasileiros, as plataformas pagas de streaming continuam a crescer. Em 2024, 32,7 milhões de lares passaram a contar com pelo menos uma plataforma de streaming, um aumento de 1,5 milhão em relação a 2023. O percentual de domicílios com televisão que contratam esses serviços subiu de 42,1% para 43,4%, conforme dados do Módulo de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) da PNAD Contínua, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 24 de julho.

Popularidade do streaming e coexistência com TV tradicional

O streaming, tecnologia que permite a transmissão e acesso a conteúdos em tempo real pela internet, sem necessidade de download, consolidou plataformas como Netflix, Globoplay, YouTube, Amazon Prime Video, Disney+, HBO Max, Spotify, Apple Music, Deezer e Tidal como as mais populares.

Embora o streaming tenha ganhado muitos adeptos, 91,8% dos domicílios com acesso a essa tecnologia ainda consomem conteúdo televisivo: 86,9% por sinal aberto e 39,7% por TV por assinatura. Entretanto, o número de lares que consomem exclusivamente streaming cresce, atingindo 8,2% dos usuários dessas plataformas, mais do que o dobro registrado em 2022, quando representavam 4,7%, equivalente a 1,2 milhão de domicílios.

Impacto econômico e social do avanço do streaming

Para o economista Paulo Casaca, do Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead), a expansão do acesso a plataformas digitais indica uma melhora na qualidade de vida da população. "Podemos considerar que é bastante positivo a população ter acesso a esse tipo de serviço, porque indica que a população brasileira não está utilizando a renda apenas para subsistência, mas também para algum tipo de lazer, né?", afirma.

Casaca destaca ainda que a internet vai além do entretenimento, atuando como instrumento de comunicação e trabalho. Ele evidencia que muitos serviços governamentais dependem do acesso à internet, como o gov.br, documentos digitais, movimentações financeiras via Pix e o trabalho remoto, ressaltando que "hoje, o acesso à internet, com certeza, é uma necessidade básica da população brasileira".

Diferenças de renda entre domicílios com e sem acesso ao streaming

Há também diferenças significativas na renda média entre os perfis de consumo. O rendimento médio em domicílios com acesso a streaming foi de R$ 2.950,00, subindo para R$ 3.903,00 entre aqueles que também têm TV por assinatura. Já os lares sem acesso ao streaming registraram renda média de R$ 1.390,00, valor inferior ao salário mínimo vigente de R$ 1.525,00.

Sobre a exclusão digital, Casaca pondera que o marcador mais claro não é a ausência de streaming, mas sim a falta de acesso à internet de banda larga fixa ou móvel, que ainda é um problema em bairros periféricos de grandes cidades e em pequenos municípios.

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