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Pressões para o governo reduzir tarifa sobre o etanol dos EUA crescem diante do tarifaço
Setores prejudicados, como o do aço, veem na redução da tarifa sobre etanol americano uma possibilidade de negociação mais favorável com os EUA
Desde o anúncio feito por Donald Trump sobre a aplicação de uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, programada para iniciar na próxima sexta-feira, 1º, diversos setores impactados por essa medida têm apresentado ao governo Lula demandas e propostas para as negociações com os Estados Unidos. Uma das principais pressões vem da questão da tarifa de 18% que o Brasil impõe sobre o etanol de milho americano, que faz parte do pacote de reclamações que motivou uma investigação comercial americana contra o Brasil.
Pressões dos setores produtivos
O setor do aço, bastante preocupado com os efeitos do tarifaço, foi um dos que levaram o tema do etanol ao governo. Desde abril, as siderúrgicas globais já enfrentam uma tarifa de 50% imposta pelo governo Trump, como medida para proteger a indústria doméstica. No Brasil, empresários avaliam que essa cobrança adicional, somada ao tarifaço, pode inviabilizar as exportações de aço para o mercado americano.
Negociações e estratégias governamentais
Empresários e entidades acreditam que uma flexibilização da tarifa sobre o etanol poderia ser usada como uma estratégia do Brasil para buscar melhores condições comerciais em outros setores junto aos EUA. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, responsável pelas negociações, informou que tem realizado encontros frequentes com representantes dos setores afetados para discutir o tema.
O Comitê Interministerial de Negociação e Contramedidas Econômicas e Comerciais já promoveu 21 reuniões envolvendo 111 empresas e entidades, com a participação de 177 representantes empresariais dos dois países. "O Comitê está recolhendo diagnósticos e propostas, no intuito de encaminhar as melhores soluções, caso haja necessidade", explicou a pasta, liderada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin.