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Fonte da imagem: https://www.otempo.com.br/content/dam/otempo/editorias/politica/governo/2022/12/politica-aluizio-mercadante-equipe-de-transicao-governo-eleito-apex-bndes-1709162999.jpeg
BNDES anunciará apoio a empresas afetadas por tarifa de 50% dos EUA
Medida dos EUA entra em vigor em 1º de agosto e governo brasileiro busca estratégias para minimizar impactos e diversificar mercados
O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, declarou na última sexta-feira (25/7) que o banco está preparado para oferecer suporte às empresas brasileiras afetadas pela tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos às exportações do país. Essa tarifa começará a valer em 1º de agosto, conforme decisão da Casa Branca.
Exemplo de apoio do BNDES em situações de crise
Mercadante mencionou o papel do BNDES em crises anteriores, como no episódio das fortes chuvas no Rio Grande do Sul em 2024, quando a instituição injetou R$ 29 bilhões na região. "Naquela tragédia ambiental no Rio Grande do Sul, o BNDES colocou R$ 29 bilhões. O que aconteceu? A economia cresceu 4,9%. O desemprego foi o menor da história, 4,1%, e o Brasil cresceu 3,4%. Então, o Rio Grande do Sul se recuperou porque teve crédito, teve suspensão do pagamento de giro, teve apoio para capital, para investimento, para reconstrução. E era uma tragédia de grande dimensão", recordou o presidente do banco.
Estratégias e coordenação governamental
O presidente do BNDES também afirmou que a instituição possui dados detalhados sobre as empresas e setores industriais que serão mais impactados pelas medidas adotadas pelos EUA. Ele enfatizou que o Ministério da Fazenda está liderando a coordenação das ações do governo em conjunto com a Casa Civil.
Diálogo e diversificação de mercados
Mercadante defendeu a continuidade do diálogo entre o Brasil e os Estados Unidos para tentar avançar nas negociações, destacando que essa postura sempre foi adotada pelo governo brasileiro. Além disso, frisou a necessidade de buscar novos mercados e diversificar a pauta de exportações sempre que possível, a fim de reduzir a dependência dos EUA.