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Bolsa sofre queda acentuada com temores de retaliação de Trump após operação contra Bolsonaro
Fonte da imagem: https://www.otempo.com.br/content/dam/otempo/editorias/economia/2024/5/6/economia-mercado_financeiro-bolsa_de_valores-dolar-1715033402.png

Bolsa sofre queda acentuada com temores de retaliação de Trump após operação contra Bolsonaro

Alta do dólar e queda da bolsa refletem preocupações com tensões políticas e possíveis impactos comerciais entre Brasil e Estados Unidos

Por Admin

20/07/2025 18:31 · Publicado há 1 mês
Categoria: Economia

Na sexta-feira, 18 de julho de 2025, o dólar encerrou o pregão com uma alta significativa de 0,75%, cotado a R$ 5,588, atingindo o maior valor desde 4 de junho. Essa valorização ocorreu apesar da desvalorização da moeda norte-americana no mercado internacional. No acumulado da semana, o dólar subiu 0,75%. Em contraponto, a Bolsa de Valores teve uma forte queda de 1,61%, fechando aos 133.381 pontos, com perda semanal de 2,07%. Durante o pregão, a bolsa oscilou entre o menor nível intradiário desde 7 de maio, nos 133.295 pontos, até a máxima de 135.562 pontos.

Contexto da Operação contra Bolsonaro

A operação da Polícia Federal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, gerou preocupação no mercado financeiro. Bolsonaro foi alvo de medidas restritivas como o uso obrigatório de tornozeleira eletrônica, proibição de uso das redes sociais, e recolhimento domiciliar específico durante a semana e integral nos finais de semana e feriados.

Repercussão no Mercado e Riscos de Retaliação

Investidores temem que a operação possa provocar uma resposta agressiva do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, especialmente na disputa comercial entre os dois países. Há receio de que Trump amplie as tarifas aplicadas ao Brasil como forma de retaliação, o que fortaleceu o dólar frente ao real. Christian Iarussi, economista e sócio da The Hill Capital, afirmou: "O que assusta o mercado não é só o barulho doméstico, mas o risco do presidente americano reagir. Há um temor real de que Trump use a situação para justificar uma escalada tarifária contra o Brasil". Esse ambiente tenso foi corroborado por Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa Investimentos, que destacou a elevação da tensão pelo envolvimento de Donald Trump no cenário.

Perspectivas e Incertezas

Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, apontou o risco iminente de escalada no conflito após a decisão do STF: "Até tivemos uma sinalização dos EUA de que poderia haver uma abertura para negociação com o Brasil, a partir da investigação de práticas comerciais brasileiras, mas Trump insistiu em puxar de novo para o centro do debate a questão do Bolsonaro. Ninguém sabe o que a Casa Branca vai fazer". Leonel Mattos, analista da StoneX, ressaltou as dificuldades para encontrar uma solução imediata ao vincular tarifas a temas políticos e judiciais no Brasil.

Declarações de Lula e Trump sobre Tarifas

Em pronunciamento na quinta-feira, Lula classificou a sobretaxa de 50% aplicada pelos EUA a partir de 1º de agosto como "chantagem inaceitável" e criticou políticos favoráveis à medida, denominando-os "traidores da pátria". Ele ressaltou que todas as empresas devem cumprir as regras do país. Trump, por sua vez, enviou uma carta a Bolsonaro manifestando preocupação com o tratamento que o ex-presidente estaria recebendo, declarando: "Este julgamento deve terminar imediatamente!" em publicação em sua rede social Truth Social.

Cenário Internacional e Impactos Econômicos

Além do conflito com o Brasil, Trump ameaçou impor tarifas ao grupo dos BRICS e à União Europeia, afirmando que atacaria com "muita, muita força" se o grupo dos BRICS se consolidasse. As movimentações tarifárias são analisadas pelo mercado global em meio a indicadores que mostram resiliência da economia dos EUA, com dados fortes de vendas no varejo e queda nos pedidos iniciais de auxílio-desemprego. O Federal Reserve (Fed) ainda é esperado para reduzir a taxa de juros em setembro, apesar das pressões de Trump por cortes imediatos.

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