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Comitê federal discute ações contra tarifas dos EUA com indústrias e sindicatos
Governo, setor produtivo e centrais sindicais se reúnem para debater medidas de proteção diante da sobretaxa americana de 50% sobre produtos brasileiros
O comitê criado pelo governo federal para tratar das medidas a serem tomadas em resposta às tarifas anunciadas pelos Estados Unidos realizou sua terceira reunião, contando com a participação de 18 representantes de diversos setores da economia e sindicatos.
Participantes e coordenação
Entre os participantes estavam os presidentes da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), além de representantes do cooperativismo e da agroindústria. Centrais sindicais como a Central Única dos Trabalhadores (CUT) também marcaram presença.
A reunião aconteceu no Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e foi comandada pelo vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin.
Objetivos do comitê
Instituído pelo decreto que regulamenta a Lei de Reciprocidade Econômica (Lei 15.122/25), o Comitê Interministerial de Negociação e Contramedidas Econômicas e Comerciais tem a missão inicial de avaliar os impactos da sobretaxa de 50% imposta pelos EUA sobre todos os produtos importados do Brasil, a partir de 1º de agosto.
Demandas e negociações
Na primeira reunião, o setor empresarial solicitou uma extensão de pelo menos 90 dias para as negociações. Já no segundo encontro, representantes do setor agropecuário recomendaram prudência nas tratativas, pedindo que as negociações sejam concluídas até 31 de julho.
Representantes presentes
Além do vice-presidente Geraldo Alckmin, estiveram presentes integrantes do governo como o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo, o secretário-Executivo do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, Olavo Noleto, o secretário de Políticas Digitais da Secretaria de Comunicação Social, João Brant, embaixadores do Ministério das Relações Exteriores, e secretários do MDIC.
Do setor produtivo e das centrais sindicais participaram:
- Ricardo Alban, presidente da CNI;
- André Passos, presidente da Abiquim;
- Igor Calvet, presidente da Anfavea;
- Anna Paula Losi, presidente-executiva da Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC);
- Sérgio Nobre, presidente da CUT;
- Marcelo Carvalho, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT);
- Moacyr Tesch, presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST);
- Flavio Werneck, vice-presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB);
- Sergio Luiz Leite, vice-presidente da Força Sindical;
- Tânia Zanella, superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB);
- Renato Cunha, presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar em Pernambuco (Sindaçúcar/PE);
- José Hélio Fernandes, vice-presidente para Assuntos Políticos da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logísticas (NTC&Logística);
- Tatiana Farah, superintendente de Relações Internacionais em exercício (CNI);
- Marcelo Almeida, diretor de Relações Governamentais da Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES);
- Mário Sérgio Carraro Telles, diretor adjunto de Desenvolvimento Industrial, Tecnologia e Inovação (CNI);
- Ernesto Pereira, diretor parlamentar da CSB;
- Flauzino Antunes Neto, diretor nacional da CTB;
- Armando José Giacomet, sócio fundador da BrasPine.