Fundada em junho de 1985 pelo empresário Adício Dias Soares, a construtora Vale Verde, sediada em Itabira (MG), comemora 40 anos de atuação na construção pesada. Para marcar a data, a empresa anunciou a contratação de Antonio Padovezi como vice-presidente de Mineração.

Trajetória e perfil do novo vice-presidente

Antonio Padovezi é engenheiro formado na Escola de Minas de Ouro Preto, unidade da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), e conta com mais de três décadas de experiência no setor de mineração. Ele traz um vasto conhecimento técnico, visão de futuro e habilidade em gestão voltada para mineração. Padovezi, que vive em Minas Gerais há 40 anos, já liderou grandes operações envolvendo minério de ferro, manganês, cobre, níquel e ouro, abrangendo as fases de mineração, metalurgia e logística.

Ele destaca seu foco na redução contínua de custos, aumento da produtividade e confiabilidade, além de manter relações institucionais com as comunidades locais. "Estou muito feliz e motivado com mais esse grande desafio", afirmou o vice-presidente.

Compromisso com a excelência e inovação

O CEO da Vale Verde, Hugo Soares, ressaltou que a chegada de Padovezi é mais que uma conquista, sendo uma afirmação do compromisso da empresa com crescimento sustentável e inovador. "Fortalecemos nossa capacidade de enfrentar as adversidades do setor e consolidamos a Vale Verde como referência em engenharia e mineração sustentável", destacou.

Números e investimentos da empresa

Com um portfólio que inclui projetos pioneiros, como a primeira descaracterização de barragem não tripulada do Brasil, a Vale Verde oferece serviços de dragagem, drenagem, terraplenagem, pavimentação, sinalização viária, locação de equipamentos e operações não tripuladas, especialmente para a mineração. A empresa é a 4ª maior do Sudeste e a 46ª do Brasil em receita, conforme o ranking das 500 maiores.

Em 2024, a construtora investiu cerca de R$ 120 milhões, destacando a compra da draga Beaver 50 na cidade de Montevidéu, Uruguai, por R$ 26,2 milhões. Essa draga proporciona agilidade, menor custo operacional e menor impacto ambiental, atuando na dragagem portuária e recuperação de rejeitos.

A Vale Verde também inovou na capacitação e operações remotas usando Realidade Virtual (RV), que permite simular cenários complexos ou perigosos com segurança e eficiência. Além da RV, a empresa investiu em tecnologias BIM e equipamentos de teleoperação, totalizando cerca de R$ 12 milhões em tecnologia.

Sustentabilidade e descarbonização

A empresa reforça seu compromisso com a sustentabilidade ao implementar um ciclo completo de descarbonização nas operações, destacando o uso de energia fotovoltaica. A usina solar da Vale Verde alimenta operações críticas, incluindo a usina de asfalto com capacidade de 60 mil toneladas anuais, escritórios e equipamentos como uma carregadeira elétrica.

Segundo Hugo Soares, "A descarbonização é mais do que cumprir metas; é sobre executar ações sustentadas na responsabilidade coletiva. Estamos certos em tornar essa visão uma realidade concreta, promovendo ações sustentáveis para um futuro melhor."