A concessionária de carros de luxo situada na Avenida Barão Homem de Melo, no Bairro Nova Granada, Região Oeste de Belo Horizonte, está sendo acusada de provocar prejuízos significativos a seus clientes. Uma nova vítima relatou à polícia um prejuízo de R$ 950 mil, enquanto um grupo de vítimas afirma que o total de perdas ultrapassa R$ 30 milhões.

Denúncias de Estelionato

Na última denúncia, um empresário que preferiu não ser identificado explicou que tem negociado com o proprietário da concessionária há cerca de dois anos. Ele alegou que os veículos eram vendidos, mas os valores não eram repassados aos verdadeiros donos. Além disso, afirmou que o suspeito utilizava os carros para obter financiamentos com bancos, mesmo após as vendas.

Reações das Vítimas

Na tarde de sábado (7/6), um cliente formalizou um boletim de ocorrência relatando um prejuízo de R$ 159 mil e mencionou ter recebido ameaças de que seu carro seria levado devido a um acordo com um agiota. O empresário que registrou a segunda denúncia se juntou a aproximadamente 15 outras pessoas para cobrar o suspeito na porta de um hotel em Nova Lima, onde o proprietário estava hospedado sob escolta armada.

Medidas Policiais

A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) foi acionada e registrou a ocorrência. As vítimas estavam agidas e tentavam agredir o suspeito. Para evitar confrontos, o homem foi escoltado para fora do hotel. A PM orientou as vítimas sobre como proceder legalmente, visto que se trata de uma questão cível envolvendo a compra e venda de bens móveis.

Agravamento da Situação

Um cliente revelou que teme que o proprietário da concessionária fuja do país sem quitar suas dívidas. O medo é compartilhado por outras vítimas que relatam experiências similares e prejuízos severos. Um empresário mencionou ter fechado um negócio que não se concretizou, afirmando que o dono da concessionária utilizou seu dinheiro para outras transações.

Busca por Respostas

Até o momento, a reportagem não conseguiu uma resposta oficial da concessionária Diamond Motors, mas o caso está sob investigação da Polícia Civil de Minas Gerais, que se comprometeu a tomar as medidas judiciais necessárias para responsabilizar o acusado.