O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, anunciou que o governo está analisando a solicitação da Anfavea, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, para antecipar o aumento do imposto de importação sobre veículos eletrificados.

Contexto

Alckmin declarou à imprensa que a Anfavea deseja que as novas alíquotas de impostos sejam aplicadas mais rapidamente. Atualmente, o governo federal, sob a administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, estabeleceu um cronograma que prevê a cobrança do IPI (Imposto de Importação) para veículos elétricos, que antes eram isentos. O plano original prevê que a tarifa para veículos 100% elétricos aumente gradualmente de 10% em janeiro de 2024 para 25% em julho de 2025.

Detalhes do Imposto

Para os modelos híbridos, a alíquota começou em 12% e deve chegar a 35% até julho de 2026. A Anfavea argumenta que o ritmo atual de aumento do imposto é lento em relação ao volume crescente de importações de carros elétricos, especialmente da China.

Posicionamento do Governo

Apesar das pressões, Alckmin defendeu o cronograma já estabelecido, ressaltando que até 2023, os veículos elétricos eram isentos de impostos, e agora haverá um aumento gradual até atingir 35%. "Estamos discutindo neste momento", afirmou Alckmin, sem especificar uma data para a decisão final.