{{noticiaAtual.titulo}}

Fonte da imagem: https://midias.em.com.br/_midias/jpg/2025/02/12/520x405/1_1_2_990x557-46316662.jpg?20250212002934?20250212002934
PIB do Brasil registra crescimento de 3,4% em 2024
Este é o maior crescimento desde 2021, apesar da estagnação no quarto trimestre.
O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil fechou 2024 com um crescimento de 3,4%, conforme dados divulgados nesta sexta-feira (7/3) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Este avanço é o mais significativo desde 2021, quando o PIB cresceu 4,8%, período marcado pela recuperação da economia após os impactos da pandemia.
Desempenho do Quarto Trimestre
Embora o resultado anual tenha sido positivo, o quarto trimestre de 2024 apresentou uma relativa estagnação, com uma leve variação positiva de apenas 0,2% em relação ao trimestre anterior, conforme informado pelo IBGE. Esse dado ficou abaixo das expectativas de analistas que esperavam uma alta de 0,4%.
Fatores que Influenciaram o Crescimento
O crescimento do PIB em 2024 foi impulsionado por medidas de estímulo do governo Lula e pelo desempenho positivo do mercado de trabalho, que viu uma queda nas taxas de desemprego e um aumento na renda. Inicialmente, as previsões do mercado indicavam um crescimento de apenas 1,52% para o ano de 2024, segundo o boletim Focus do Banco Central, enquanto o Ministério da Fazenda previa 2,2%.
Desafios Futuros
A partir do segundo semestre de 2024, a tarefa de manter a economia aquecida tornou-se mais desafiadora, devido ao aumento da taxa Selic, que começou em setembro e atualmente está em 13,25% ao ano. As previsões para 2025 apontam uma desaceleração do crescimento do PIB, com uma expectativa de 2,01% pelo mercado e 2,3% pelo governo.
Impacto da Inflação e Medidas do Governo
Além do aumento da taxa de juros, a diminuição do espaço fiscal para estímulos econômicos poderá impactar a performance do PIB em 2025. Para enfrentar a inflação, o governo anunciou a redução da alíquota de importação de diversos produtos alimentícios, embora algumas associações tenham criticado a medida como ineficaz. O custo elevado do óleo diesel e do transporte continua a pressionar os custos dos alimentos.