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Fonte da imagem: https://www.otempo.com.br/content/dam/otempo/editorias/hotsites/eleicoes-2020/2020/10/hotsites-sao-paulo-candidatos-a-prefeito-1714722404.jpeg
Bahia e Pernambuco registram as maiores taxas de desemprego do Brasil em 2024
Mato Grosso apresenta a menor taxa de desemprego do país, enquanto Minas Gerais se posiciona em um intermédio.
Em 2024, Bahia e Pernambuco destacam-se com as maiores taxas de desemprego do Brasil, ambas atingindo 10,8%, seguidas pelo Distrito Federal com 9,6%. Por outro lado, os estados com as menores taxas são Mato Grosso, com 2,6%, Santa Catarina, com 2,9%, e Rondônia, com 3,3%. Esses dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) através da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), referente ao último trimestre de 2024.
Taxas de Desemprego e Ocupação
A média nacional de desemprego no ano passado foi de 6,6%, a menor desde 2012. No que diz respeito ao nível de ocupação, que considera a proporção de pessoas empregadas na população de 14 anos ou mais, o Maranhão (47,3%), Acre e Ceará (ambos com 48,7%) apresentam as piores taxas, enquanto Mato Grosso (68,4%), Santa Catarina (67,0%) e Goiás (65,3%) registram os melhores índices. A média nacional de ocupação ficou em 58,6%.
Estatísticas do Desemprego por Região
Quatorze unidades federativas alcançaram a menor taxa anual de desemprego em suas respectivas histórias. Entre elas estão o Rio Grande do Norte (8,5%), Amazonas (8,4%) e Amapá (8,3%). O Nordeste continua a ser a região com as maiores dificuldades, apresentando a maior taxa de desemprego entre os homens (7,1%) e mulheres (10,7%).
Informalidade e Rendimento
A taxa de informalidade no Brasil atinge 39% da população ocupada, com os piores índices registrados no Pará (58,1%), Piauí (56,6%) e Maranhão (55,3%). O rendimento real médio habitual em 2024 foi de R$ 3.225, com as maiores médias no Distrito Federal (R$ 5.043) e as menores em estados como Maranhão (R$ 2.049) e Bahia (R$ 2.165).
Demografia do Desemprego
A taxa de desocupação entre homens foi de 5,1% e entre mulheres, 7,6%, evidenciando um cenário de desigualdade. A taxa para pessoas com ensino médio incompleto foi de 10,3%, significativamente superior à de quem tem nível superior completo (3,3%). No final de 2024, cerca de 1,4 milhão de pessoas estavam desempregadas há mais de dois anos.