{{noticiaAtual.titulo}}

Fonte da imagem: https://otempo.scene7.com/is/image/sempreeditora/economia-dolar-1737069024?qlt=90&ts=1738274909604&dpr=off
Dólar encerra a jornada em baixa, cotado a R$ 5,85, após decisões sobre juros
Ações na Bolsa alcançam alta, impulsionadas pela valorização da Vale e otimismo do mercado.
O dólar fechou a quinta-feira (30) com uma queda de 0,25%, cotado a R$ 5,85, refletindo as reações do mercado às decisões de juros tomadas no Brasil e nos Estados Unidos no dia anterior. O Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA, decidiu manter a taxa de juros inalterada, interrompendo a sequência de cortes, enquanto o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central brasileiro elevou a taxa Selic em 1 ponto percentual, passando para 13,25% ao ano. Ambas as decisões estavam dentro das expectativas do mercado.
Movimentação do Mercado
A sessão de negociação foi marcada por volatilidade para a moeda norte-americana, que começou o dia em alta, alcançando a máxima de R$ 5,949, para depois perder força ao longo da tarde. Ao mesmo tempo, a Bolsa de Valores disparou, registrando um crescimento de 2,75% às 17h, com o índice Ibovespa alcançando 126.833 pontos, impulsionado pelo otimismo dos investidores e uma significativa valorização de 5% das ações da Vale.
Decisões de Juros e Expectativas
No Brasil, o Copom, sob a nova presidência de Gabriel Galípolo, decidiu por unanimidade aumentar a Selic, mantendo a expectativa de nova alta de 1 ponto percentual na próxima reunião, prevista para março. O comitê apontou a necessidade de enfrentar o cenário adverso da inflação, que continua a pressionar a economia. O boletim Focus mais recente indicou que analistas esperam que a inflação, medida pelo IPCA, feche 2025 em 5,50%, enquanto a meta central é de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual.
Perspectivas Futuras
Com a previsão de inflação mais alta, especialistas alertam que a taxa de juros pode ultrapassar os 15% ao ano, caso não haja ajustes fiscais que garantam o reequilíbrio das contas públicas. A falta de diretrizes claras para as decisões futuras após março gerou interpretações sobre a possibilidade de que a taxa Selic não atinja os níveis anteriormente esperados.
Cenário Internacional
No contexto internacional, o Fed também optou por manter a taxa de juros na faixa de 4,25% a 4,5%. Em suas declarações, as autoridades do Fed expressaram que a inflação continua elevada e que o progresso em sua redução será um objetivo a ser retomado este ano, embora sem comprometer-se com prazos específicos para cortes nas taxas.
O presidente Lula comentou sobre as decisões do Copom, enfatizando a importância de ações coordenadas entre o governo e a autoridade monetária para controlar a inflação, enquanto se mostrou otimista quanto ao crescimento da economia brasileira.