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O que caiu e o que subiu de preço nos supermercados de BH? Pesquisa mostra variações de 147%
Fonte da imagem: https://www.otempo.com.br/content/dam/otempo/editorias/economia/2024/1/economia-preco-da-cesta-basica-cesta-basica-em-bh-batata-feijao-arroz-fundacao-ipead-ufmg-1713513062.jpeg

O que caiu e o que subiu de preço nos supermercados de BH? Pesquisa mostra variações de 147%

Levantamento aponta aumento nos preços de café, ovos e leite, enquanto arroz e feijão apresentam queda em Belo Horizonte.

Por Admin

04/10/2025 18:31 · Publicado há 2 dias
Categoria: Economia

Ir aos supermercados em Belo Horizonte tem exigido pesquisa e paciência para economizar, já que os preços dos alimentos tiveram variações significativas nos últimos 12 meses. De acordo com uma pesquisa divulgada pelo site Mercado Mineiro em parceria com o aplicativo ComOferta, o aumento médio foi de 6,55% na capital mineira.

Produtos com alta de preço

O café foi o item que apresentou maior alta nas prateleiras. O pacote de 500g da marca Melitta subiu 20%, passando de R$ 28,12 para R$ 33,76, enquanto o café da marca Barão teve aumento de 21%. O leite também ficou mais caro, com alta de 11% para a embalagem de 1 litro da Itambé e 10,89% para o Quatá. Margarinas de 500g das marcas Vigor, entre outras, tiveram alta entre 8,62% e 9,58%. Os ovos foram os que mais encareceram na comparação entre fevereiro e março, com a dúzia dos ovos brancos subindo 35%, atingindo R$ 13,64, e a dúzia dos ovos vermelhos subindo 38%, superando R$ 15.

Produtos com queda de preço

Por outro lado, alguns produtos ficaram mais baratos nos supermercados. O óleo de soja caiu em média 7,82%, sendo vendido entre R$ 7,32 e R$ 7,37 nas marcas Liza e Vitaliv. O molho de tomate da marca Tarantella teve redução de 13%. O feijão carioca registrou queda entre 4,91% e 6%, com preços entre R$ 4,84 e R$ 5,31. O arroz barateou entre 9,54% e 11%, nas marcas Pilecco Nobre e Abc, com pacotes de 5kg custando entre R$ 23,90 e R$ 30,17.

Importância da pesquisa de preços

Feliciano Abreu, administrador do Mercado Mineiro, informou que os dados foram coletados em lojas das dez maiores redes de supermercados e atacarejos de Belo Horizonte e região metropolitana. Ele ressaltou a importância de o consumidor pesquisar preços, pois o mesmo produto pode variar até 147% entre os estabelecimentos. "É aquela velha história, o consumidor precisa ainda ficar atento na hora de pesquisar preços, escolher vários supermercados para ver onde a compra fica mais barata e comprar picado, porque ainda há pressões de preços. Temos que ficar muito atentos com as variações que são realmente bem expressivas, principalmente em virtude de ofertas de algumas redes", declarou Abreu.

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