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Tarifas de Trump são 'megalomaníacas' e têm impacto limitado no Brasil, diz Nobel de Economia
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Tarifas de Trump são 'megalomaníacas' e têm impacto limitado no Brasil, diz Nobel de Economia

Paul Krugman critica a decisão de Trump e afirma que as tarifas de 50% sobre exportações brasileiras não possuem justificativa econômica e têm efeitos práticos reduzidos

Por Admin

12/07/2025 00:30 · Publicado há 3 dias
Categoria: Economia

O economista Paul Krugman, laureado com o Nobel de Economia em 2008, criticou duramente as tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre as exportações brasileiras. Em carta enviada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Trump anunciou uma taxa de 50% que entrará em vigor a partir de 1º de agosto.

Crítica de Paul Krugman às tarifas

Em um artigo publicado no site Substack, Krugman classificou as tarifas como um "programa de proteção a ditadores". Ele afirma que a decisão de Trump representa um "novo rumo" para a política tarifária, caracterizada por ele como "demoníaca e megalomaníaca". O economista destaca que o presidente americano não apresenta justificativa econômica para a medida, que, segundo ele, visa punir o Brasil pelo processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Krugman destacou que Trump, em sua carta a Lula, expressa respeito ao ex-presidente Bolsonaro e critica o julgamento como uma "caça às bruxas" que deveria ser finalizada imediatamente.

Contexto histórico e impacto político

O professor de Economia ressaltou que o uso de tarifas para fins políticos por parte dos EUA não é novidade, mas alertou para a mudança do sistema internacional de comércio estabelecido após a Segunda Guerra Mundial, que buscava fortalecer a democracia e a paz por meio do comércio.

Krugman afirmou que a decisão de Trump representa uma tentativa de apoiar um "pretendente a ditador" e criticou a medida como uma demonstração do atual posicionamento político dos Estados Unidos.

Análise econômica do impacto das tarifas

Para justificar o termo "megalomaníaco", Krugman utilizou dados da Organização Mundial do Comércio (OMC) que mostram os principais parceiros comerciais do Brasil em 2022: China (26,8%), União Europeia (15,2%), EUA (11,4%), Argentina (4,6%) e Chile (2,7%). Com isso, ele calcula que as exportações brasileiras para os EUA representam menos de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

O economista questionou a eficácia das tarifas para intimidar uma economia grande e pouco dependente do mercado americano, e sugeriu que, se os EUA ainda tivessem uma democracia funcional, a decisão de Trump poderia ser motivo para um processo de impeachment.

Krugman conclui que essa medida é mais um passo negativo na trajetória política dos Estados Unidos.

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