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O que acontece quando um shopping fecha?
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O que acontece quando um shopping fecha?

Alternativas para reaproveitar espaços comerciais desativados incluem retrofit, hubs logísticos e centros de serviços públicos

Por Admin

05/07/2025 01:15 · Publicado há 3 horas
Categoria: Economia

Antes movimentados por consumidores, muitos shopping centers não resistiram ao tempo e acabaram ficando abandonados, com poucas lojas abertas ou até mesmo em estado de ruína. Esses espaços podem ganhar uma nova função e diferentes usos após o encerramento das atividades comerciais.

O que ocorre com os shoppings após o fechamento

De acordo com a Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers), o setor mostra resiliência, mas enfrenta desafios principalmente em empreendimentos menores ou com modelos ultrapassados. Esses shoppings, muitas vezes localizados em áreas urbanas valorizadas, podem se tornar grandes estruturas ociosas.

Alguns deles continuam em operação parcial, com parte das lojas fechadas e apenas serviços essenciais funcionando, como cinemas, academias, clínicas e unidades públicas. Porém, há também casos em que o fechamento é definitivo, deixando os edifícios inativos por anos enquanto gestores buscam soluções viáveis.

Alternativas para o futuro dos imóveis

Entre as principais opções está o retrofit, um processo de modernização estrutural e funcional que mantém a base do imóvel, mas propõe novos usos. Alguns shoppings têm sido adaptados para funcionar como centros comerciais híbridos, reunindo lojas, escritórios, residências e espaços de lazer. Essa readequação depende da atratividade econômica da região e do interesse de investidores.

Um exemplo é o Shopping da Bahia, em Salvador, inaugurado em 1975 como o primeiro shopping do Nordeste. O empreendimento passou por uma reforma completa para reposicioná-lo no mercado e reconectar-se com os consumidores locais, voltando a ser um centro comercial importante na capital baiana.

Novas funções para antigos shoppings

Outra alternativa é a transformação em hubs logísticos, aproveitando a localização estratégica para criar centros de distribuição focados em e-commerce e logística urbana, especialmente em áreas metropolitanas com alta demanda por entregas rápidas. O Grupo GLP, por exemplo, já adquiriu centros comerciais desativados nos Estados Unidos para essa finalidade, e essa tendência começa a crescer no Brasil.

Além disso, alguns shoppings desativados têm sido convertidos em espaços para uso público, como centros de serviços municipais, unidades de saúde, delegacias ou escolas técnicas. Essa reutilização exige adaptações na infraestrutura e parcerias com órgãos públicos, mas pode ser uma solução eficiente para ocupar grandes áreas construídas.

Importância da reutilização e desafios

O reaproveitamento desses imóveis é uma oportunidade para redefinir a vocação de áreas urbanas subutilizadas e atender a novas demandas da cidade. Cada caso, no entanto, requer análise detalhada, considerando viabilidade econômica, aspectos legais e o contexto urbano.

A discussão sobre o futuro dos shoppings fechados se intensifica em um momento em que o setor precisa se reinventar para manter sua relevância. O fechamento de um shopping não significa o fim da utilidade da sua estrutura, mas abre caminho para novas configurações urbanas e modelos de negócio.

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