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Stellantis anuncia nova Fiat Titano e amplia produção de picapes na América do Sul
Fábrica na Argentina se tornará polo de picapes, com investimentos bilionários e foco em exportação para o Brasil
A Stellantis, conglomerado responsável por marcas como Fiat, Citroën, Peugeot, Jeep e RAM, anunciou a produção da nova versão da picape Fiat Titano em sua fábrica de Córdoba, na Argentina. A unidade será transformada em um polo industrial de picapes, priorizando exportações para toda a América do Sul, especialmente para o Brasil, que deve receber pelo menos metade dos veículos produzidos.
Investimentos e Estratégia de Expansão
Durante uma coletiva de imprensa realizada em 13 de maio, Emanuelle Cappellano, presidente da Stellantis América do Sul, detalhou um investimento de R$ 32 bilhões planejado para os próximos cinco anos na região. Desse total, R$ 30 bilhões serão destinados às fábricas brasileiras e R$ 2 bilhões à Argentina, onde a reformulação da planta de Córdoba é parte do plano estratégico para ampliar a presença do grupo no continente.
Produção e Novidades Mecânicas
A montagem da nova Fiat Titano foi iniciada em Córdoba, com expectativa de atingir cerca de 3 milhões de unidades, sendo a maior parte destinada ao mercado brasileiro. Embora o design mantenha grande semelhança com o modelo anterior, a versão atualizada apresenta avanços significativos nos sistemas mecânicos, como suspensão, eletrônica e motorização. “A experiência será muito diferente da Titano atual”, afirmou Cappellano.
A fábrica argentina também começará a produzir o motor 2.2 turbodiesel Multijet II a partir de 2027, atualmente importado da Itália, visando reduzir custos e fortalecer o fornecimento regional.
Mercado e Projeções Futuras
A Fiat segue líder de vendas no Brasil e na América Latina. Apesar dos desafios econômicos, especialmente a inflação na Argentina e a incerteza internacional gerada por possíveis tarifas dos Estados Unidos, a Stellantis aposta na expansão de suas operações na América do Sul como uma oportunidade estratégica. “A Fiat está em um período de expansão e consolidação do modelo de negócios em vários segmentos, especialmente entre as picapes. Então, a expectativa é boa. Há um custo desafiador por causa da inflação na Argentina, mas o investimento é focado no longo prazo. A presença da Fiat nessa região é tão forte que não poderíamos desconsiderar uma ampliação. A escolha pela Argentina é mais um passo na direção certa”, avaliou Cappellano.