No Brasil, 1,4 milhão de pequenos negócios foram abertos apenas no primeiro trimestre do ano, conforme dados do Sebrae. Apesar de sua importância na economia, muitas dessas empresas estão sob o risco da falta de um plano de sucessão adequado.

Desafios de Sucessão

O panorama é crítico, uma vez que muitos fundadores, que passaram dos 50 anos, não têm estrutura ou conselho consultivo para garantir a continuidade de seus negócios. Sem herdeiros dispostos a assumir, muitos negócios estão sendo encerrados ou vendidos a preços simbólicos.

Ambiente Familiar e Conflitos

Empresas familiares frequentemente enfrentam conflitos de poder que afetam a gestão. A falta de regras claras e a mistura entre questões pessoais e empresariais criam um ambiente vulnerável, onde decisões vitais podem ser tomadas com base em relações pessoais ao invés de critérios técnicos.

Gestão Improvisada

A gestão financeira em pequenas empresas muitas vezes é precária, com registros em planilhas informais que dificultam a análise correta do fluxo financeiro, comprometendo a competitividade e a continuidade do negócio.

Transição Mal Planejada

A ausência de um planejamento formal para a sucessão resulta em uma transição desestruturada, onde herdeiros não são adequadamente preparados, levando a um 'salto no escuro' em vez de uma transição gradual e segura.

Alternativas para Garantir a Continuidade

Especialistas sugerem três abordagens principais para um planejamento sucessório eficaz: realizar uma avaliação do negócio para entender seu valor real, considerar a terceirização da gestão para garantir continuidade e explorar fusões e aquisições como uma estratégia de proteção e crescimento.

Conclusão

A falta de planejamento sucessório pode comprometer anos de trabalho e dedicação, além de afetar o patrimônio construído por famílias inteiras. Portanto, é crucial que empreendedores tomem medidas para evitar que seus negócios morram com eles.