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Caixa com obras de Agripa Vasconcelos traz histórias de mulheres centenárias mineiras
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Caixa com obras de Agripa Vasconcelos traz histórias de mulheres centenárias mineiras

Lançamento do Instituto Brasileiro de Cultura reeditou romances que retratam Dona Beja, Dona Joaquina e Chica da Silva, figuras históricas que marcaram Minas Gerais

Por Admin

07/07/2025 04:10 · Publicado há 1 mês
Categoria: Estilo de vida

Elas viveram intensamente seu tempo, e suas histórias transcenderam séculos, misturando lendas e fatos históricos. O escritor mineiro Agripa Vasconcelos (1896-1969) explorou esses relatos em três romances distintos, dedicados às mineiras Dona Beja, em “A vida em flor de Dona Beja”; Dona Joaquina do Pompéu, em “Sinhá Braba”; e Chica da Silva, em “Chica que manda”. Agora, o Instituto Brasileiro de Cultura lança uma caixa especial com a reedição dessas obras, disponível nas livrarias.

Prefácios e Novas Versões

A nova edição traz prefácios escritos por pessoas intimamente ligadas às personagens. Maitê Proença, atriz e escritora que protagonizou a novela “Dona Beija” em 1986, assina o prefácio de Ana Jacinta de São José, a Dona Beja (1800-1873). A nova versão da novela, com estreia prevista para 2026 na HBO e Grazi Massafera no papel principal, promete uma narrativa modernizada que aborda empoderamento, desejo e vingança.

Hugo de Castro Machado, genealogista e diretor de Patrimônio Histórico e Turismo de Pompéu, escreve sobre Dona Joaquina do Pompéu (1752-1824), destacando seu papel patriótico na história mineira. A historiadora Mary del Priore assina o prefácio de Chica da Silva (1734-1796), celebrando a trajetória da negra escravizada e alforriada que se tornou uma figura emblemática na cultura brasileira.

Sobre o Autor Agripa Vasconcelos

Mara de Vasconcellos Mancini, neta do autor e curadora da obra, explica que o lançamento surge após o Instituto Brasileiro de Cultura assumir o acervo da coleção “Sagas do país das Gerais”, originalmente publicada pela Editora Itatiaia. Agripa Vasconcelos, médico e escritor nascido em Matozinhos, Minas Gerais, destacou-se pela pesquisa histórica e pela literatura, sendo o mais jovem membro da Academia Mineira de Letras.

Seus romances históricos são ilustrados pela artista Yara Tupynambá e destacam momentos importantes da história mineira, como o período dos ciclos econômicos. As mulheres retratadas em sua obra tiveram participação marcante na história local, como Ana Jacinta de São José, que contribuiu para a reconquista do Triângulo Mineiro em 1816, e Dona Joaquina, que se envolveu nos movimentos pela independência do Brasil.

Entrevista com Mara de Vasconcellos Mancini

Mara compartilha que Agripa escolheu retratar as três mulheres não por acaso, mas para exaltar sua importância na história de Minas Gerais, representando diferentes regiões do estado. Ela destaca o trabalho árduo do avô para coletar informações, usando a tradição oral e documentos históricos, sempre prezando pela fidelidade dos fatos.

Sobre a relevância dessas personagens para o presente, Mara afirma: “Foram mulheres fortes que viveram à frente de seu tempo, com coragem e determinação. Em uma época em que a mulher não tinha voz, elas foram ouvidas e respeitadas pela sociedade de então.”

Ela também explica o processo de relançamento das obras, com a inclusão dos prefácios para dar uma roupagem moderna à coleção, ressaltando que os textos originais foram mantidos, apenas atualizados ortograficamente.

Sobre os Livros e o Lançamento

A caixa reúne os três romances: “A vida em flor de Dona Beja”, “Sinhá Braba” e “Chica que manda”, e está disponível pelo Instituto Brasileiro de Cultura ao preço de R$ 210 para o box e R$ 79 para cada livro individualmente. Novos volumes da coleção “Sagas do país das Gerais” serão lançados em etapas futuras.

Para os amantes de romance histórico, as obras de Agripa Vasconcelos oferecem uma rica aula de história mineira, combinando pesquisa rigorosa e narrativa envolvente, ideal para leitores que buscam conhecimento e entretenimento.

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