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Aos 92 anos, Costa-Gavras oferece uma lição sobre a morte em seu novo filme
Em 'Uma bela vida', o renomado diretor aborda com sensibilidade o envelhecimento e o fim da vida humana
Costa-Gavras, conhecido mundialmente por filmes que desafiam regimes autoritários como “Z” e “Estado de sítio”, apresenta aos 92 anos uma reflexão profunda sobre a morte em seu filme "Uma bela vida". O longa trata do envelhecimento acelerado da humanidade e da importância de proporcionar tratamentos dignos a pacientes em seus últimos momentos de vida.
Enfrentando a finitude com delicadeza
O filme, baseado no livro "Le dernier souffle" de Claude Grande e Régis Debray, explora a medicina de cuidados paliativos, dedicada a pacientes próximos da morte. Por meio da visita de um escritor a um especialista na área, o espectador é convidado a encarar o medo da morte e a perceber a necessidade de uma assistência que minimize o sofrimento físico e psicológico.
Uma provocação ao pensamento sobre a morte
Costa-Gavras, conhecido por sua postura crítica, propõe uma nova provocação ao público: encarar abertamente o que geralmente evitamos pensar. O filme questiona o uso de certos medicamentos que podem ser ineficazes para os pacientes, mas rentáveis para as indústrias farmacêuticas, conforme explicado pelo personagem Dr. Augustin Masset.
Conclusão e recepção
Apesar do tema difícil, "Uma bela vida" consegue envolver o público com sensibilidade e respeito, evitando o voyeurismo da morte alheia. A obra se mostra terapêutica para quem aceita refletir sobre o próprio medo da morte, oferecendo uma experiência única que combina coragem e humanidade.