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‘Assisto TV para ser feliz’, diz Maria Adelaide Amaral
Escritora e novelista relembra obra e comenta o panorama da teledramaturgia, além dos desafios e transformações na literatura feminina contemporânea
Maria Adelaide Amaral revela que durante a pandemia escreveu uma novela inédita sobre Carlos Gomes para a TV Globo. Ela também lançou uma nova edição do seu livro “O bruxo”, que mistura fatos e ficção ao narrar a vida de uma escritora que enfrenta o câncer de mama após o fim do casamento.
Retorno a "O bruxo" e reflexões pessoais
Ao revisitar a obra lançada em 2000, Maria Adelaide percebeu uma nova apreciação pelo livro, agora um de seus favoritos, especialmente ao associá-lo ao momento crítico de sua vida. A escritora destaca que o câncer foi uma experiência que a fez valorizar o que é realmente essencial.
Carreira e produção artística
Com 32 anos de carreira na TV Globo, Maria Adelaide é reconhecida por minisséries como “A muralha”, “Os Maias” e “JK”. Também tem trabalhos premiados no teatro e atua no cinema, adaptando obras e escrevendo roteiros. Aos 83 anos, afirma que continuará trabalhando enquanto puder.
Visão sobre a literatura feminina e movimentos sociais
Ela comenta sobre a evolução da literatura feminina desde os anos 1970, ressaltando as conquistas e o atual movimento conservador que ameaça retroceder avanços. Maria Adelaide acompanha a nova geração de escritoras, elogiando a qualidade da produção contemporânea.
Comentários sobre a teledramaturgia atual
A escritora acredita no futuro das telenovelas enquanto houver público para a TV aberta e destaca produções de qualidade no streaming, como "Guerreiros do Sol". Critica a queda na qualidade da direção de arte nas produções atuais e opina sobre o remake de "Vale tudo", destacando atuações, mas sem entusiasmo para acompanhar toda a trama.
Sentimentos sobre o trabalho na televisão
Maria Adelaide sente falta da satisfação em criar minisséries, especialmente aquelas que foram propostas por ela e realizadas com apoio de produtores como Mário Lúcio Vaz. Ela lamenta projetos não realizados por falta de verba, incluindo a novela sobre Carlos Gomes que permanece inédita.