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A polícia, em Guarulhos, conseguiu recuperar fragmentos de impressões digitais nas armas utilizadas na execução.

A polícia, em Guarulhos, conseguiu recuperar fragmentos de impressões digitais nas armas utilizadas na execução.

A equipe designada para investigar o caso agendou novas reuniões para esta terça-feira.

Por Gustavo Carmo

12/11/2024 05:02 · Publicado há 1 mês

A Polícia Científica de São Paulo conseguiu recuperar fragmentos de digitais nas armas utilizadas no assassinato do empresário Antônio Vinicius Gritzbach, ocorrido na tarde da última sexta-feira (8) no Aeroporto Internacional de Guarulhos. Esta informação foi confirmada à CNN por fontes envolvidas na investigação. Os fragmentos estão sendo analisados e comparados com o banco de dados do Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt (IIRGD), que contém amostras de impressões digitais. Devido ao tamanho do banco de dados e à complexidade das análises, os resultados poderão demorar algumas horas para serem concluídos.

Ainda na terça-feira (12), a Polícia Civil espera receber resultados sobre o material genético coletado no carro, onde foram encontradas, além das armas, roupas e coletes usados pelos criminosos. A polícia acredita que os responsáveis abandonaram o veículo com armas e vestimentas por receio de serem detidos em um bloqueio policial montado poucos metros adiante de onde o carro foi deixado, deixando assim para trás provas que podem ser cruciais para resolver o crime.

Análises dos celulares dos policiais

Além das digitais e do material genético, há também uma terceira linha de investigação: a perícia dos celulares dos policiais militares que faziam parte da escolta do empresário. Todos os aparelhos foram confiscados e estão passando por uma análise com um software capaz de recuperar mensagens apagadas e o histórico de chamadas telefônicas.

Participação da Polícia Federal

Inicialmente, a participação da Polícia Federal no caso foi vista com resistência pela Polícia Civil de São Paulo. Contudo, os investigadores agora reconhecem sua importância, pois a PF pode auxiliar no mapeamento de outros passageiros que estavam no mesmo voo do empresário e com quem ele teve contato durante a viagem a Maceió.

Contexto e investigações futuras

Investigadores ouvidos pela CNN afirmam que a morte do empresário era apenas uma "questão de tempo", já que ele havia feito inimigos tanto na polícia quanto no PCC. Uma delação premiada de quase mil páginas, aprovada no início do ano, mencionava várias potenciais ameaças caso Vinicius Gritzbach prometesse expor todas as pessoas envolvidas.

Na terça-feira (12), estão programadas mais três reuniões da força-tarefa para atualizar os integrantes sobre o progresso das investigações e para melhorar a distribuição dos papéis nos trabalhos futuros.

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