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Os sherpas do G20, que estão acostumados com as condições de frio extremo no Himalaia, já chegaram ao Brasil, onde enfrentarão o calor intenso do Rio de Janeiro, com temperaturas de 40°C.

Os sherpas do G20, que estão acostumados com as condições de frio extremo no Himalaia, já chegaram ao Brasil, onde enfrentarão o calor intenso do Rio de Janeiro, com temperaturas de 40°C.

Esse grupo de diplomatas é conhecido por adotar o termo tibetano "sherpa" para descrever seu papel. Os "sherpas" são auxiliares de alto nível que trabalham nos bastidores para facilitar o consenso entre chefes de Estado em encontros internacionais. Eles p

Por Gustavo Carmo

12/11/2024 13:06 · Publicado há 1 mês

No Himalaia, existe uma etnia que possui um vasto conhecimento sobre as cordilheiras: os sherpas. Eles são responsáveis por liderar e preparar o caminho para que os alpinistas consigam escalar as montanhas. No contexto do G20, o termo 'sherpas' foi transposto para o grupo de diplomatas que trabalha para preparar o terreno e buscar consensos, possibilitando que os chefes de Estado possam celebrar acordos.

Sherpas do G20 no Brasil

Enquanto os sherpas do Himalaia enfrentam temperaturas que podem chegar a -20º C, os 'sherpas' diplomáticos lidarão com temperaturas que ultrapassam os 30º C no Rio de Janeiro nos próximos dias. No G20 sediado no Brasil, os diplomatas das 20 principais economias do mundo irão debater 15 grandes temas.

Reuniões e Negociações

Ao longo do ano, o grupo se reuniu em várias ocasiões, e a quarta e última reunião está programada para começar nesta terça-feira (12) até sexta-feira (15) no Rio de Janeiro. As reuniões ocorrerão em um hotel próximo ao Museu de Arte Moderna (MAM), onde a cúpula de chefes de Estado será realizada na semana seguinte.

Esses encontros têm como objetivo permitir que os diplomatas construam acordos em diversas áreas de discussão do G20. São os sherpas, junto com técnicos e ministros de Estado, que negociam as diferenças entre países diversos como Estados Unidos e China, ou Brasil e Canadá.

Construção de Consenso

Se um tema consegue consenso, ele é incluído no comunicado final, que será assinado pelos chefes de Estado na próxima semana. Em casos de desacordo, os sherpas continuam negociando e ajustando as divergências entre os países para avançar conforme a agenda ditada pelo país anfitrião. No Brasil, essa discussão abrange 15 temas.

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