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O Ministério da Defesa será o próximo a integrar o pacote de cortes de gastos, de acordo com informações de fontes.

O Ministério da Defesa será o próximo a integrar o pacote de cortes de gastos, de acordo com informações de fontes.

A equipe econômica tem defendido, desde o começo das discussões sobre a revisão dos gastos, a reconsideração da aposentadoria dos militares. No entanto, essa questão não progrediu.

Por Gustavo Carmo

11/11/2024 23:04 · Publicado há 1 mês

O Ministério da Defesa será o próximo a integrar o pacote de cortes de despesas elaborado por Fernando Haddad, conforme apuração do blog. Nesta segunda-feira (11), o ministro da Fazenda não revelou qual seria a nova pasta a participar do plano de revisão dos gastos do governo federal, mantendo o mistério.

Também na segunda, o ministro José Mucio, responsável pela Defesa, reuniu-se com Dario Durigan, do Ministério da Fazenda, mas os detalhes do encontro não foram divulgados. Desde o início das discussões sobre a revisão de despesas, a equipe econômica tem defendido a revisão das aposentadorias dos militares, embora essa pauta não tenha avançado e o Ministério de Múcio tenha ficado afastado das reuniões nas últimas semanas.

Essa situação deve mudar, pois Haddad afirmou que até quarta-feira (13) as discussões sobre os planos devem ser concluídas para que o governo planeje os próximos passos, incluindo a apresentação da PEC e da lei complementar necessárias para implementar as mudanças.

Conclusão das reuniões com outros ministérios

Haddad também informou que as reuniões com os ministros da Saúde, Educação, Previdência, Trabalho e Desenvolvimento Social, responsáveis pela maior parte do orçamento, já foram concluídas durante um encontro com o presidente Lula no Palácio da Alvorada no fim de semana.

O ministro da Fazenda disse aguardar o aval de Lula "até a próxima quarta-feira no mais tardar". Essa expectativa pelo anúncio do pacote resultou em mais um dia de alta do dólar no mercado, com a moeda americana sendo cotada a R$ 5,77 no fechamento de segunda-feira, um aumento de 0,56%.

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