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Um executado em um aeroporto conectado ao PCC revelou em delação que pretendia expor delegados e policiais.

Um executado em um aeroporto conectado ao PCC revelou em delação que pretendia expor delegados e policiais.

Antônio Vinícius Lopes Gritzbach se comprometeu a revelar os nomes e o esquema de lavagem, além de expor autoridades ligadas ao crime organizado.

Por Gustavo Carmo

11/11/2024 21:03 · Publicado há 1 mês

O empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, morto no aeroporto de Guarulhos (SP) na última sexta-feira (8), estava prestes a revelar informações sobre atos de corrupção envolvendo delegados e policiais. A CNN obteve acesso ao acordo de colaboração premiada que a vítima firmou com promotores do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco), validado em 2024.

De acordo com o documento, Vinícius alegava que os policiais a serem denunciados faziam parte do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) e do 24º Distrito Policial da Capital. Além disso, ele planejava fornecer informações sobre outros membros da facção Primeiro Comando da Capital (PCC), como Anselmo Becheli Santa Fausta (conhecido como Cara Preta), Cláudio Marcos de Almeida (Django) e Silvio Luiz Ferreira (Cebola).

Benefícios do acordo de delação

O texto também indicava que Vinícius receberia benefícios como a redução de pena por crimes de lavagem de dinheiro e a possibilidade de regime aberto, desde que não fosse condenado por crimes graves, sob a condição de ressarcir R$ 15 milhões aos cofres públicos.

Investigações e declarações oficiais

Durante uma entrevista coletiva realizada na tarde de segunda-feira (11), o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, afirmou que não exclui a hipótese de envolvimento de policiais na execução do empresário. Segundo ele, "não se descarta nenhuma possibilidade", sobretudo porque Vinícius já havia delatado alguns policiais civis para a própria Corregedoria da Polícia Civil, uma ação derivada de seu acordo de colaboração no Ministério Público.

Conforme relatado pelo secretário, Vinícius foi ouvido pela Corregedoria da Polícia Civil no dia 31 de outubro, poucos dias antes de seu assassinato. Ainda durante a coletiva, foi anunciada a criação de uma força-tarefa destinada a centralizar as investigações sobre o caso. O delegado Osvaldo Nico Gonçalves, atual secretário-executivo da pasta, liderará o grupo, que contará com representantes das polícias Civil, Militar e Federal, além do Ministério Público.

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