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O secretário afirmou que não está descartado o possível envolvimento de policiais na execução ocorrida no aeroporto.

O secretário afirmou que não está descartado o possível envolvimento de policiais na execução ocorrida no aeroporto.

Guilherme Derrite afirma que "até o momento", não existem indícios nesse sentido.

Por Gustavo Carmo

11/11/2024 19:01 · Publicado há 1 mês

Durante uma entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira (11), o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, mencionou que não descarta a possibilidade de envolvimento de policiais na execução de um empresário vinculado ao PCC, ocorrida na área de desembarque do aeroporto de Guarulhos na última sexta-feira (8). Derrite enfatizou: 'A gente não descarta essa possibilidade. O mais importante falar é isso: a gente não descarta nenhuma possibilidade, na verdade.' Isso se dá porque o empresário havia delatado alguns policiais civis na Corregedoria da Polícia Civil, decorrente de sua delação no Ministério Público.

Conforme Derrite, o empresário assassinado, Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, foi ouvido pela Corregedoria da Polícia Civil no dia 31 de outubro, oito dias antes do incidente. Gritzbach depôs por ter denunciado policiais civis que supostamente o extorquiram. 'O primeiro a ser ouvido foi o próprio Vinicius. Achei a atitude correta, haja vista que sabemos que, como ele estava delatando membros de facções criminosas, poderia acontecer com ele algo nesse sentido como que aconteceu na sexta', explicou o secretário.

Possíveis envolvimentos e investigações em andamento

Ainda que Derrite admita a possibilidade de envolvimento policial, ele destacou que, 'até o presente momento', não há evidências desse tipo. 'Tem alguns fatos que chamam a atenção, que é o fato de os policiais da escolta terem atrasado justamente no dia. Mas todas essas peças do quebra-cabeça vão se encaixando ao longo da investigação. A gente depende agora dos resultados das perícias e dos outros passos da investigação.'

Formação de força-tarefa

Durante a mesma coletiva, foi anunciada a criação de uma força-tarefa para centralizar as investigações do caso. O grupo será liderado pelo delegado Osvaldo Nico Gonçalves, atual secretário-executivo da pasta, e incluirá representantes das polícias Civil, Militar e Federal, além do Ministério Público.

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