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Agropecuária mineira enfrenta apreensão com tarifaço dos EUA, afirma presidente da Faemg
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Agropecuária mineira enfrenta apreensão com tarifaço dos EUA, afirma presidente da Faemg

Setor produtivo em Minas Gerais é impactado pela decisão dos Estados Unidos de taxar produtos brasileiros em 50%, gerando preocupação no setor agrícola e pecuário

Por Admin

12/07/2025 15:30 · Publicado há 2 dias
Categoria: Política

A agropecuária de Minas Gerais recebeu com grande apreensão o anúncio feito pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nesta quarta-feira (10), que decidiu impor uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros exportados para o país. A medida gerou reação do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, que prometeu adotar uma postura de reciprocidade. A avaliação foi feita por Antônio Pitangui de Salvo, presidente do sistema Faemg-Senar.

Impactos para o setor agropecuário mineiro

Segundo Salvo, a decisão dos EUA afetará diretamente os produtores rurais de Minas Gerais, mas é necessária uma visão ampla para o Brasil. Ele destacou que o setor agrícola e pecuário é fundamental para o país e especialmente para Minas, que está no meio da colheita de importantes safras, como café, cana-de-açúcar, açúcar e etanol. "Isso vai afetar diretamente os nossos produtores rurais mineiros, mas a gente tem que nesse momento tem uma visão de Brasil. Isso atrapalha todo o setor produtivo brasileiro e o setor agrícola e pecuário é importantíssimo e aqui em Minas Gerais não é diferente, nós estamos no meio de uma colheita de uma safra de café, nós estamos no meio de uma colheita da nossa cana de açúcar, açúcar e etanol", afirmou.

Contexto das relações comerciais e políticas

A insatisfação do setor iniciou-se, conforme Salvo, já durante a reunião dos Brics da semana anterior, quando o Brasil se aproximou de países que não são seus principais parceiros comerciais, o que não foi bem recebido. Ele ressaltou a importância de não misturar política com comércio e desejou que as negociações sejam conduzidas de forma a não prejudicar os produtores brasileiros. "Com o comércio a gente não pode brincar e eu espero que a gente reconduza isso para não atrapalhar brasileiros que produzem no campo e muitas vezes não estão nem preocupados com as políticas municipais, estaduais e federais. Precisamos ter juízo, precisamos respeitar o nosso povo, precisamos continuar dando dignidade a esse pessoal que especificamente dentro do nosso setor que produz, que trabalha, que gera riqueza, que gera segurança alimentar para os brasileiros da boa parte da população do mundo. Estamos muito assustados", acrescentou.

Expectativas para resolução e impacto nas exportações mineiras

De acordo com o presidente da Faemg, a tarifa imposta por Trump é interpretada como retaliação ao posicionamento brasileiro nos Brics e à aproximação com países que não interessam aos parceiros comerciais tradicionais dos EUA. Ele espera que a situação seja resolvida rapidamente. "Esperamos que isso seja resolvido o mais breve possível", completou.

Salvo reforçou a importância dos Estados Unidos como um dos principais importadores de produtos mineiros, principalmente o café, que é a principal commodity de Minas Gerais nas exportações. Ele enfatizou que a tarifa prejudicará também outros setores, como a produção de celulose e usinas de açúcar no estado. "A relação mineira, especificamente com os Estados Unidos, é bastante forte. Somos o maior exportador de café, o maior produtor e o maior exportador de café do Brasil, e os Estados Unidos são um grande comprador de café", explicou.

Finalizando, Salvo alertou para o risco que o Brasil enfrentará caso a imposição americana não seja bem negociada, e destacou que Minas Gerais não será exceção às consequências negativas. Ele pediu que o governo brasileiro não misture política ideológica com políticas comerciais para preservar a cadeia produtiva e a economia do país. "Se esse não for bem negociada essa imposição americana sobre nós, o Brasil vai sofrer muito e com Minas Gerais não vai ser diferente. Então, a gente espera que o governo não misture política ideológica com políticas comerciais. O Brasil é uma cadeia, um país forte, essa cadeia toda do agro e da economia como todo precisa de continuar firme para dar sustentabilidade ou crescimento tão necessário em Minas e do Brasil", concluiu.

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