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Relação entre Brasil e EUA enfrenta pior desgaste em décadas; veja crises anteriores
Conflitos recentes entre Lula e Trump marcam série de tensões históricas entre os países
A relação entre Brasil e Estados Unidos tem vivido um dos seus piores momentos nas últimas décadas, marcada por tensões políticas e comerciais entre os governos de Lula e Donald Trump.
Contexto Histórico
Desde o início dos laços diplomáticos em 1824, quando Washington reconheceu a independência brasileira, as relações bilaterais passaram por altos e baixos constantes. O ponto mais crítico ocorreu durante os anos 1960, quando os presidentes John F. Kennedy e Lyndon B. Johnson apoiaram o golpe de 1964, que atacou a democracia no Brasil.
Antes disso, os Estados Unidos também pressionaram o governo autoritário de Getúlio Vargas, que havia aberto bases militares e fornecido suprimentos estratégicos durante a Segunda Guerra Mundial, a promover uma transição para a democracia.
Relações Recentes e Crises
Nas últimas quatro décadas, especialmente após a redemocratização brasileira em 1985, Brasil e EUA buscaram construir uma relação baseada no respeito mútuo e cooperação comercial. Entretanto, a divulgação em 2013 pelo WikiLeaks de uma espionagem da NSA contra a então presidente Dilma Rousseff e seus assessores gerou um revés diplomático, embora sem retaliação formal.
Com a eleição de Donald Trump em 2016 e Jair Bolsonaro em 2018, as relações entre os países ganharam um tom ideológico mais conservador, marcado por pautas negacionistas ambientais e discursos antiglobalistas. A retórica de Trump, em particular, atacou o sistema eleitoral e as instituições democráticas brasileiras daquele período.
O Cenário Atual
O retorno de Lula ao governo e a volta de Trump à presidência dos EUA em 2025 reacenderam as tensões. A postura combativa de Trump, que frequentemente ameaça aliados históricos com tarifas comerciais, tem sido criticada como reflexo de um alinhamento ideológico mais do que uma defesa da autoridade nacional.
Por sua vez, Lula defende a soberania nacional como forma de proteger a economia brasileira dos impactos dessas disputas. A situação tem aumentado a tensão diplomática, enquanto especialistas apontam a diplomacia como o caminho mais viável para uma possível desescalada do conflito.