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Entenda a Lei da Reciprocidade que Lula pode usar contra Trump
A medida, votada com apoio unânime do Senado, autoriza o Executivo a adotar, juntamente com o setor privado, contramedidas em caso de sobretaxação
O Congresso Nacional aprovou este ano uma lei que pode ser utilizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em resposta ao aumento de tarifas anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o Brasil.
Contexto da Lei
Em pronunciamento após o anúncio do tarifaço que Trump pretende impor ao Brasil, Lula comunicou em suas redes sociais que pode recorrer à "Lei da Reciprocidade Econômica", que entrou em vigor em abril deste ano. A legislação foi aprovada por unanimidade no Senado e sancionada sem vetos pelo presidente da República, contando com amplo apoio das bancadas de oposição e situação.
A lei estabelece critérios para suspender concessões comerciais, investimentos e obrigações relativas a direitos de propriedade intelectual, como resposta a medidas unilaterais de outros países ou blocos econômicos que prejudiquem a competitividade internacional do Brasil.
Objetivos e Aplicação
Aprovada especialmente para contrapor o tarifaço imposto por Trump a diversos países, a norma prevê a adoção de contramedidas para minimizar os impactos negativos da sobretaxação sobre a economia brasileira. Ela autoriza o Executivo, em parceria com o setor privado, a implementar restrições às importações de bens e serviços, além de suspender concessões comerciais, investimentos e obrigações relacionadas a direitos de propriedade intelectual.
Essas contramedidas devem ser proporcionais ao efeito econômico causado pelas ações unilaterais que prejudiquem o Brasil. As medidas podem incluir imposição de tributos, taxas ou restrições sobre importações, além da suspensão de concessões comerciais e investimentos.
Repercussão e Expectativas
Especialistas e representantes do setor produtivo acompanham atentamente a aplicação da lei para avaliar seus efeitos na economia e nas relações comerciais internacionais. O objetivo é garantir que o Brasil tenha ferramentas legais para responder a práticas comerciais que possam prejudicar sua competitividade global, protegendo os interesses nacionais diante de medidas protecionistas adotadas por outros países.